TVPedia Brasil

Caso queira contribuir, leia antes as regras do portal. São terminantemente proibidos: a cópia literal do conteúdo e da formatação da Wikipedia ou qualquer outro site, inserir conteúdo falso, fictício, ofensivo, que fujam do tema do portal e artigos vazios. A administração poderá agir contra qualquer contribuição que viole as regras.

LEIA MAIS

TVPedia Brasil
Advertisement

A Padroeira foi a 59ª novela das 18h da Globo. Escrita por Walcyr Carrasco livremente Insipidara no romance "As Minas de Prata" de José de Alencar. Com colaboração de Duca Rachid e Mário Teixeira, direção de Walter Avancini, Mário Márcio Bandarra, Ivan Zettel, Vicente Barcellos, Luiz Henrique Rios, Leandro Neri e Roberto Talma, e direção geral e núcleo de Roberto Talma e Walter Avancini. Exibida entre 18 de junho de 2001 e 21 de fevereiro de 2002, em 215 capítulos, sucedendo Estrela-Guia e antecedendo Coração de Estudante.

Com Deborah Secco, Luigi Baricelli, Maurício Mattar, Patrícia França, Mariana Ximenes, Rodrigo Faro, Murilo Rosa, Elizabeth Savalla, Laura Cardoso e Susana Vieira nos papéis principais.

Enredo[]

Em 1717, ao chegar ao Brasil a filha de um conde, Cecília de Sá (Deborah Secco), é salva de um sequestro por Valentim (Luigi Baricelli). Iniciando assim um romance que fica comprometido por Cecília ter sido prometida por seu pai à ao poderoso fidalgo Dom Fernão de Avelar (Maurício Mattar).

Valentim é mal-visto pelos poderosos da vila onde vive pois seu pai foi preso e morto como um traidor, por ter se recusado a entregar o mapa de umas minas de ouro à Coroa. Mesmo assim, o rapaz não mede esforços para fazer justiça ao pai e provar sua inocência. E Fernão faz de tudo para que Cecília, que se recusa a casar com ele, seja sua.

Enquanto isso, em Guaratinguetá, pescadores lutam pelo reconhecimento ao culto de Nossa Senhora Aparecida, após a imagem da santa ter sido encontrada no Rio Paraíba do Sul e realizar milagres.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Deborah Secco Cecília de Sá
Luigi Baricelli Valentim Coimbra
Maurício Mattar Dom Fernão de Avelar
Patrícia França Blanca de Sevilla
Mariana Ximenes Izabel de Avelar
Rodrigo Faro Faustino Pereira
Murilo Rosa Diogo Soares Cabral
Elizabeth Savalla Imaculada de Avelar
Lu Grimaldi Joaquina Soares Cabral
Paulo Goulart Dom Lourenço de Sá
Bianca Byington Gertudes de Sá
Luís Melo Santiago / Padre Molina
Susana Vieira Dorotéia Lopes (Dodô)
Otávio Augusto Manuel Cintra (Sr. Poeta)
Laura Cardoso Silvana Alves da Rocha Martins Correia
Karina Barum Tiburcina
Daniel de Oliveira Padre Gregório
Felipe Camargo Frei Tomé
Taumaturgo Ferreira Juiz Honorato Vilela
Fábio Villa Verde Braz de Sá
Andréa Avancini Delfina
Isabel Fillardis Clarice dos Anjos
Cláudio Gabriel João Alves da Rocha Martins Correia
Cecil Thiré Capitão Antunes
Roberto Bomtempo Jairo Aguilar
Gustavo Haddad Luís Antunes
Lidi Lisboa Brásia
Jandir Ferrari Capitão do Mato
Cecília Dassi Zoé Vilela
Renata Nascimento Marcelina de Sá
Samuel Melo Cosme
Luiz Antônio do Nascimento Damião
Iléa Ferraz Pureza
Mariah da Penha Eusébia
Dani Ornellas Benta
Fernando Almeida Gil
Cida Moreno Maria do Rosário

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Giulia Gam Antonieta de Miranda
Stênio Garcia Dom Antônio Soares Cabral
Yoná Magalhães Úrsula Paz
Carlos Gregório Domingos Martins Correia
Jackson Antunes Atanásio Pedroso
Maria Ribeiro Rosa Maria Vilaça
António Marques Conde de Assumar
Roney Villela João Fogaça
Denise Milfont Mariquinhas Fogaça
Raquel Nunes Celeste Fogaça
Rafael Rodrigo Miguel Fogaça
Alexandre Drummond Tiago Fogaça
Ida Gomes Zuleica
Cláudio Corrêa e Castro Dom Agostinho de Miranda
Tássia Camargo Generosa
Chica Xavier Feiticeira da floresta
Stepan Nercessian João da Cruz
Natália Lage Ana
Othon Bastos Padre José
Norton Nascimento Zacarias
Isaac Bardavid Filipe Pedroso
Luciano Vianna Tabaco
Leandro Hassum Vendedor / Farsante
Pablo Sobral Cirilo
Flávio Ozório Jacinto
Emanuelle Soncini Tonha
Renata Peret Bartira

Produção[]

Após estrear na Globo com a bem-sucedida O Cravo e a Rosa, Walcyr Carrasco retornou ao horário apenas quatro meses depois com sua primeira novela solo na emissora. A trama foi baseada no romance "As Minas de Prata" de José de Alencar, mesclando elementos da novela homônima da Excelsior escrita por Ivani Ribeiro em 1967, e juntando com a real história do descobrimento da imagem de Nossa Senhora Aparecida. Também contou com referências à "Romeu e Julieta" de William Shakespeare e "A Dama de Monsoreau" de Alexandre Dumas.

Foi reconstituída a cidade paulista de Guaratinguetá em cidade cenográfica e um rio fictício de trinta metros de extensão. Um ateliê formado por dez costureiras criou os figurinos inspirados na moda do Século XVIII. O diretor geral e de núcleo Walter Avancini teve que deixar a novela por problemas de saúde e foi substituído na função por Roberto Talma. Avancini faleceu em 26 de setembro de 2001, no dia da exibição do capítulo 87, onde foi exibido um slide em sua homenagem.

Roberto Talma sugeriu à Walcyr Carrasco modificações na trama para reverter a baixa audiência inicial. O que resultou na saída de diversos personagens, desagradando alguns atores que afirmaram terem tomado conhecimento da dispensa pela mídia. Outros atores forem integrados ao elenco no decorrer da história, como Susana Vieira, Rodrigo Faro, Daniel de Oliveira e Giulia Gam. A vilã Imaculada (Elizabeth Savalla) se tornou mais cômica e Luigi Baricelli teve seu visual modificado.

Um dos motivos para a fraca recepção foi a abordagem religiosa da história que dividiu opiniões. Enquanto grupos católicos acusavam a emissora de explorar a religião comercialmente, parte do público não-católico acusou a rede de fazer "pregação católica". A iniciativa de Walcyr Carrasco em abordar o culto à Nossa Senhora Aparecida foi inspirada em uma vivência do próprio autor relacionada à santa. Anos mais tarde, Walcyr escreveu uma peça teatral musical sobre Nossa Senhora.

A música de abertura foi modificada três vezes. No primeiro mês foi tocado o instrumental "Santuário do Coração", que depois foi substituído por "Shosholoza '99" por duas semanas. Por fim, "A Padroeira", cantada por Joana, foi oficializada como trilha e ficou até o fim da exibição da novela. A trama precisou ser esticada por quatro meses após o cancelamento da novela de Maria Adelaide Amaral e para dar tempo à Coração de Estudante, desenvolvida às pressas por Emanuel Jacobina, pudesse ser produzida.

Reprise[]

Foi exibida na integra na TV Aparecida entre 17 de abril e 22 de dezembro de 2017, nas faixas das 19h e 22h30, antecedendo O Direito de Nascer. Primeira novela da Globo a ser exibida em uma emissora não-pública fora do Grupo Globo, foi cedida pelo canal que a exibiu em comemoração ao terceiro centenário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, uma vez que a família Marinho é devota da santa. A TV Aparecida não pagou à Globo para a exibir a novela, mas precisou pagar os direitos de imagem dos autores e das músicas.

Advertisement