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Amazônia foi uma novela da Manchete. Escrita por Jorge Duran, Denise Bandeira e Regina Braga, com argumento de Jorge Duran, colaboração de Anamaria Nunes, Paulo Halm, Tânia Lamarca e Marilu Saldanha, direção de Betse de Paula, Carlos Magalhães, José Jofilly, Luiz Carlos Magalhães, Rudy Lageman e Tânia Lamarca, e direção geral de Marcos Schechtman e Tizuka Yamasaki. Exibida entre 10 de dezembro de 1991 e 29 de junho de 1992, em 162 capítulos divididos em duas partes. Sucedendo a minissérie O Fantasma da Ópera, que por sua vez sucedeu A História de Ana Raio e Zé Trivão, e antecedendo Guerra sem Fim.

Com Marcos Palmeira, Cristiana Oliveira, Júlia Lemmertz, José de Abreu, Antônio Petrin, Jussara Freire, Leonardo Villar e Roberto Bomfim nos papéis principais.

Enredo[]

Em Manaus, a jornalista Lúcia (Cristiana Oliveira) está escrevendo sobre as ilegalidades do inescrupuloso madeireiro Marcelo (José de Abreu), quando o chefe de um grupo de trambiqueiros Lúcio (Marcos Palmeira) a conhece. A partir de então, ele começa a ter visões de uma vida passada. De quando eram o apaixonado casal Caio e Camile em 1899.

Na encarnação anterior, Caio era o filho do milionário Comendador Mangabeira (Antonio Petrin) e da arrogante Bárbara (Jussara Freire), que desejam que ele se case com Maria Luíza (Júlia Lemmertz). Uma bela moça, filha coronel Peçanha (Leonardo Villar), que enriqueceu com a extração da borracha junto com Mangabeira. Mas Caio se apaixonou pela dançarina Camile, sobrinha de uma dona de bordel. O que desagrada a família do rapaz que passa a infernizar a relação deles.

Mangabeira e Bárbara vivem um casamento infeliz. E isso faz com que Bárbara caísse na lábia do trambiqueiro Ryan, que é Marcelo na encarnação do presente. Ryan finge ser um investidor para poder roubar a fortuna de Mangabeira, que explora seus trabalhadores no distrito da borracha.

Elenco[]

Intérpete Personagem
Marcos Palmeira Caio Mangabeira (1899)
Lúcio (1991)
Cristiana Oliveira Camille Leblanc (1899)
Milla Viana (em 1991)
Júlia Lemmertz Maria Luíza Peçanha
José de Abreu Ryan Molina (1899)
Marcelo Loureiro (1991)
Antonio Petrin Comendador Mangabeira
Jussara Freire Bárbara Mangabeira
Leonardo Villar Coronel Peçanha
Roberto Bomfim Quim
Lúcia Alves Maria Rabuda
Tonico Pereira Dr. Gaspar
Patrícya Travassos Francisca
Maria Sílvia Rosana Leblanc
Anselmo Vasconcelos Dr. Ezequiel
Tatiana Issa Leninha Mangabeira
Ricardo Blat Celestino
Haroldo Costa Tinoco
David Herman Mr. Yale
Paulo Barbosa Gandô
Ivan de Albuquerque Pajé Moraicá
Catarina Abdalla Severina
Anderson Müller Adão
Iracema Starling Assunção
Gláucia Rodrigues Flor (1899)
Marlene (1991)
Marcélia Cartaxo Das Dores
Betina Vianny Françoise
Marília Barbosa Olinda Rosa
José Dumont Raimundo
Roney Villela Uirá
Tião D'Ávila Matias
Iza Eirado Lolita
Marta Richter Maria
Maria Dulce Saldanha Pérola
Vera Setta Josefina
Waldir Onofre Inocêncio

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Raul Gazolla Daniel
Helena Ranaldi Andréa
Antonio Abujamra Xerife Spinoza
Rubens Corrêa Muru
Henrique Cukierman Nando
Eduardo Conde Gustavo Gusmão
Jards Macalé Dorotéo
Nelson Paulino Nepomuceno
Paulo Vespúcio Alexandrino
Gilson Moura Ratão

Produção[]

Primeira Parte[]

Na tentativa repetir o sucesso de Pantanal com uma novela de estilo semelhante, R$20 milhões na produção. Valores altíssimos para a época. Jayme Monjardim, então diretor de dramaturgia da Manchete teve a ideia da história ter a Amazônia como cenário. Para escrevê-la, foram chamados Jorge Duran e Marcos Schechtman para dirigi-la. A colaboração de texto ficou

com Denise Bandeira, Anamaria Nunes e Paulo Halm.

Uma grande divulgação foi feita para o seu lançamento, mas ocorreram atrasos na produção. Fazendo a Manchete produzir às pressas a minissérie O Fantasma da Ópera para ocupar o horário, e

antes disso, A História de Ana Raio e Zé Trovão foi esticada em três meses.

Em seu início, a história se passava em duas épocas ao mesmo tempo. No presente, em 1991, e no passado, em 1899. Atores que estiveram em Pantanal, viveram papéis importantes na trama. Tais como Cristiana Oliveira, Marcos Palmeira, Jussara Freire, José de Abreu e Antônio Petrin. Entretanto, os índices da novela ficaram bem abaixo do esperado. Alcançando baixa repercussão e uma recepção aquém

da de A História de Ana Raio e Zé Trovão.

Segunda Parte[]

Na tentativa de elevar a audiência, a direção da Manchete fez severas alterações na novela a partir de janeiro de 1992, após um mês de exibição. Regina Braga foi chamada para dividir a autoria com Jorge Duran, e a colaboradora Denise Bandeira foi alçada a titular, integrado o trio. Marilu Saldanha e Tânia Lamarca (então diretora) entraram para a equipe de colaboradores.

Na direção, Marcos Schechtman permaneceu, com Tizuka Yamasaki assumindo a direção geral no lugar dele. A equipe de direção foi toda dispensada. Desta forma, a novela ganhou uma "Parte II", deixou de contar com as tramas do presente e apresentou apenas a história do passado. Porém, a mudança não melhorou a audiência da produção, que foi uma das responsáveis por agravar a crise financeira que a emissora enfrentava na época.

Exibição[]

A primeira parte foi ao ar em 42 capítulos entre 10 de dezembro de 1991 e 3 de fevereiro de 1992. Marcou 4,16 Pontos de média geral de audiência. E a segunda foi ao ar em 120 capítulos, entre 4 de fevereiro de 1992 e 29 de junho de 1992. Marcou 2,68 Pontos de média geral.

Na primeira parte, o tema de abertura era "Eldorado" do grupo Sagrado Coração da Terra. Na segunda, o tema foi "Casa das Andorinhas" de Egberto Gismonti

Em 2008 o SBT comprou por R$2 milhões os direitos de exibição da trama em um lote com cinco novelas da Manchete. Mas desistiu de exibi-la devido a problemas com direitos de imagem de atores que o canal teve ao reprisar três novelas deste lote.

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