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As Filhas da Mãe foi a 63ª novela das 19h Globo. Escrita por Silvio de Abreu, com colaboração de Alcides Nogueira, Bosco Brasil e Sandra Louzada, direção de Marcelo Travesso e Marcus Alvisi, e direção geral e de núcleo de Jorge Fernando. Exibida entre 27 de agosto de 2001 e 19 de janeiro de 2002, em 125 capítulos, sucedendo Um Anjo Caiu do Céu e antecedendo Desejos de Mulher.

Com Fernanda Montenegro, Regina Casé, Cláudia Raia, Andréa Beltrão, Bete Coelho, Patrícya Travassos, Thiago Lacerda e Raul Cortez nos papéis principais.

Enredo[]

Na década de 60, Lucinda (Fernanda Montenegro) teve que deixar o Brasil após matar um homem que tentou estuprá-la e descobrir que seu marido era um pilantra. Estabeleceu-se em Hollywood, sob o nome artístico Lulu de Luxemburgo, onde se tornou uma premiada diretora de cinema. Ao retornar ao Brasil, trinta e cinco anos após ter fugido, descobre seu ex-marido desapareceu misteriosamente após aplicar um golpe nos sócios, Arthur (Raul Cortez) e Manolo (Tony Ramos).

O maior desafio de Lulu, porém, é reencontrar suas três filhas, que as abandonou. A caçula Alessandra (Bete Coelho) gastou tudo o que tinha durante os anos que morou em Roma. Tatiana (Andréa Beltrão), a do meio, também gastou tudo e trabalha vendendo pipoca em Londres. E a primogênita Ramona (Cláudia Raia), é uma trans que escondeu dar irmãs que passou pela transição de gênero, apenas revelando no dia do reencontro. A vida das três reserva mais uma surpresa com a descoberta de uma quarta herdeira por parte de pai: a pernambucana humilde Rosália (Regina Casé), que cria a muito custo seus quatro filhos.

Atrás da herança das quatro irmãs, Adriano (Thiago Lacerda) deseja se apoderar das empresas. Nem que, para isso, precise seduzir cada uma delas.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Fernanda Montenegro Lucinda Maria Barbosa Cavalcante (Lulu de Luxemburgo)
Raul Cortez Arthur Brandão
Thiago Lacerda Adriano Araújo
Cláudia Raia Ramona Barbosa Cavalcante / Ramón Barbosa Cavalcante
Alexandre Borges Leonardo Brandão
Andréa Beltrão Tatiana Barbosa Cavalcante
Bete Coelho Alessandra Barbosa Cavalcante
Regina Casé Rosalva Rocha dos Anjos Cavalcante
Tony Ramos Manolo Gutierrez
Cláudia Ohana Aurora Áurea (Orora)
Reynaldo Gianecchini Ricardo Brandão
Cláudia Jimenez Dagmar Cerqueira / Dadá Fortuna
Priscila Fantin Joana Rocha dos Anjos
Mário Frias Diego Gutierrez
Lavínia Vlasak Valentine Ventura
Tuca Andrada Nicolau Rocha (Nico)
Patrícya Travassos Milagros Quintana
Diogo Vilela Webster Pereira
Virgínia Cavendish Maria Leopoldina Pereira
Yoná Magalhães Violante Ventura
Cleyde Yáconis Georgina Gutierrez (Gorgo)
Flávio Migliaccio Barnabé
Elias Gleiser Deodoro Rocha (Seu Dedé)
Bruno Gagliasso José Carlos Rocha dos Anjos (Zeca)
Pedro Garcia Netto Pedro Rocha dos Anjos
Viviane Novaes Érika
Lulo Scroback Waldeck Ventura
Nelson Xavier Mauro das Flores
Emiliano Queiroz João Alberto
Jacqueline Laurence Margot de Montparnasse
Cristina Pereira Divina
Nelson Freitas Clóvis
Gustavo Falcão Faísca
Marcelo Barros Polenta
Hilda Rebello Dona Geralda
Ana Beatriz Cisneiros Amanda Rocha dos Anjos
Felipe Latgé Felipe Augusto Pereira (Felipinho)
Isabella Cunha Maria Elizabeth Pereira
Samanta Precioso Mônica

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Francisco Cuoco Fausto Cavalcante
Fernanda Torres Lulu de Luxemburgo (jovem)
Cláudio Lins Fausto Cavalcante (jovem)
Henrique Taxman Artur Brandão (jovem)
Edson Celulari Edmilson Rocha
Rosamaria Murtinho Dona Cissa Italiana
Roberto Bataglin Mr. Andrews
Ana Carbatti Luzineide
Cláudia Lira Dalete
Henri Pagnoncelli Comendador Mengion
Maria Alves Jussara
Joana Medeiros Milena
Malu Valle Sandra
Mário Cardoso Dr. Aírton
Daniela Cicarelli Larissa
Henri Castelli Pércio
Norton Nascimento Investigador Marcelo
Bárbara Paz Caroline Alves
Isadora Ribeiro Madalena
Angelita Feijó Hudeny
Maurício Gonçalves Martinez
Silvio de Abreu Mestre de cerimônia do Oscar

Produção[]

Seu título provisório foi "A Incrível Batalha das Filhas da Mãe no Jardim do Éden". Mas por ser longo demais, foi reduzido para "Filhas da Mãe no Jardim do Éden" e depois para o nome definitivo. Embora o primeiro título aparece na abertura da novela. Silvio de Abreu escreveria a trama com Miguel Falabella, que desistiu quando Sai de Baixo foi renovada para mais duas temporadas.

Luiz Fernando Guimarães foi convidado para interpretar Manolo, mas ele preferiu protagonizar Os Normais. A personagem de Cláudia Jimenes foi escrita especialmente para ela. E a atriz apenas aceitou entrar para o elenco com a confirmação de que Miguel Falabella não escreveria. Uma vez que os dois tinham uma relação estremecida na época. As primeiras gravações ocorreram em capitais da Europa: Los Angeles, Paris, Londres e Roma.

O figurino dos principais personagens trouxe referências e inspirações a personalidades internacionais. Como Manolo (Tony Ramos), cujo visual era uma mistura de Elvis Presley e Rudolph Valentino. E Lulu (Fernanda Montenegro), cujo figurino foi inspirado na colecionadora de arte Peggy Guggenheim. Para o mistério do sumiço de Fausto (Francisco Cuoco), Silvio de Abreu usou como referência a novela O Sheik de Agadir de 1966.

A abertura contava com uma marionete manipulada por membros da companhia teatral "O Navegante". Cada capítulo começava com um rap contando o que havia acontecido no capítulo anterior. O Ministério da Justiça tentou aumentar a classificação indicativa da novela alegando que a temática da transexualidade era muito delicada para se tratar em um horário assistido por crianças e adolescentes.

Prevista para ter 200 capítulos, com possibilidade de esticamento, a novela foi encurtada para 120 devido a baixa audiência. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Silvio de Abreu alegou que o motivo da recepção negativa foi pelo fato da novela ser "sofisticada demais" para um público que, na visão dele, tinha "baixo nível intelectual". Também disse que o público das classes D e E não se preocupavam em consumir conteúdo de qualidade. Estas declarações geraram polêmica na época.

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