Boris Casoy é um jornalista e apresentador.
Trajetória[]
Boris Casoy nasceu em São Paulo em 13 de Fevereiro de 1941. Filho caçula de imigrantes judeus russos e com quatro irmãos, adquiriu poliomielite ao completar um ano de vida. Por não conseguir andar até os nove anos, tornou-se um grande ouvinte de rádio, ficando admirado com o veículo. Estudou os primeiros anos nos colégios Stanford e Mackenzie, foi reprovado diversas vezes no curso científico e chegou a estudar Direito na Universidade Mackenzie, mas não concluiu.
Começou a trabalhar aos 15 anos, em 1956, como locutor esportivo em uma rádio e locutor na Rádio Eldorado. Seu primeiro trabalho na televisão foi em 1961, como repórter do programa Mosaico na TV, voltado à comunidade judaica, e que na época era exibida pela Tupi. Entre 1968 e 1969, foi Secretário de Imprensa do Secretário de Agricultura do Governo do Estado de São Paulo. Posteriormente, foi assessor de imprensa do Ministro da Agricultura (chegando a assumir como Ministro interino durante sete meses) e secretário de imprensa do prefeito de São Paulo.
Em 1974, começou a trabalhar na Folha de S.Paulo. Inicialmente como editor de política, tornou-se editor chefe três meses depois. Deixou o jornal em 1976 para para dirigir a Escola de Comunicação e o setor cultural da FAAP. Retornando em 1977, escrevendo a coluna "Painel", sobre os bastidores da política. Ainda no mesmo ano, tornou-se o editor-chefe e diretor de redação. Cargo que ocupou até 1984, quando voltou com a coluna "Painel".
A credibilidade que conquistou trabalhando no jornal, fez com que ele fosse contratado pelo SBT em 1988, onde lançou o TJ Brasil. Telejornal responsável por dar credibilidade ao jornalismo da emissora e que lançou a figura do "âncora". Como "âncora" do noticiário no qual comandou até 1997, alcançou popularidade por seu estilo particular e por usar bordões como "Isto é uma vergonha!" e "É preciso passar o Brasil a limpo". Ficando conhecido, durante toda a sua carreira televisiva por emitir sua opinião sobre os assuntos mais polêmicos. principalmente envolvendo política.
Apresentou o Jornal da Record entre 1997 e 2005. Em 2007, assumiu a ancoragem do Telejornal do Brasil da TV JB, emissora que ficou apenas cinco meses no ar. Em 2008, assinou contrato com a Band, onde apresentou o Jornal da Noite até 2016. Em seguida, foi para a RedeTV! onde apresentou o RedeTV! News até 2020, quando foi dispensado da emissora. Em 2020, passou a comandar o Jornal do Boris, exibido na Gazeta, Alpha Channel TV e via redes sociais. No ano seguinte, foi contratado pela CNN Brasil, onde ficou até 2022 e participou do quadro "Liberdade de Opinião".
Protagonizou um momento polêmico em 31 de Dezembro de 2009, ao apresentar o Jornal da Band. Após o jornal exibir imagens com uma dupla de garis desejando feliz Ano-Novo, vazou o áudio do jornalista fazendo um comentário depreciativo, que repercutiu negativamente. O apresentador pediu desculpas no dia seguinte. Apesar do pedido, os garis que apareceram na reportagem processaram Casoy e a emissora.
Trabalhos na TV[]
Ano | Título | Cargo | Notas |
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1961 | Mosaico na TV | Repórter | |
1988 — 1997 | TJ Brasil | Apresentador | |
1995 — 2005 | Jornal da Record | ||
1997 — 2003 | Passando a Limpo | ||
2001 — 2003 | Testemunha da História | ||
2002 — 2004 | Record Debate | Apresentador / Mediador | |
2007 | Telejornal do Brasil | Apresentador | |
2008 — 2016 | Jornal da Noite | ||
Jornal da Band | Apresentador Eventual | ||
2016 — 2020 | RedeTV! News | Apresentador | |
2016 — 2018 | RedeTV! Eleições | Apresentador / Mediador | |
2020 — 2021 | Jornal do Boris | Apresentador | |
2021 — 2022 | Liberdade de Opinião | Comentarista |