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Brasileiras e Brasileiros foi uma novela do SBT. Escrita por Carlos Alberto Soffredini, com colaboração de Cláudia Dalla Verde, Perito Monteiro e Tacus Azevedo, direção de Antonino Seabra, Carlos Nascimbeni e Roberto VVignati e direção geral de Walter Avancini. Exibida entre 5 de novembro de 1990 e 14 de maio de 1991, em 151 capítulos, substituindo a reprise de Meus Filhos, Minha Vida e sendo substituída pela mexicana Carrossel.

Com Lucélia Santos, Edson Celulari, Carla Camurati, Ney Latorraca, Fúlvio Stefanini, Rubens de Falco, Irene Ravache e Juca de Oliveira nos papéis principais.

Enredo[]

O ex-lutador Ângelo (Fúlvio Stefanini) e o mecânico Totó (Edson Celulari), que vivem na periferia de São Paulo, unem-se para fundar uma equipe feminina de luta livre, a Duras na Queda. Chamando mulheres do bairro para serem lutadoras e conseguirem melhorar de vida com o dinheiro ganho nas disputas. A jornalista Catarina (Carla Camurati) ajuda Totó nessa missão, e os dois dão início a um romance.

Porém, a relação de Totó e Catarina se estremece quando ele se encanta pela Paula (Lucélia Santos), moradora do Morumbi e dona do prédio onde as lutadoras treinam. Ela é filha de um casal de elite falido, que vê nas lutas a oportunidade de armar um esquema ilegal de apostas. O maior empecilho do Duras na Queda é o malandro Brás (Ney Latorraca), que decide rivalizar com o grupo criando outra equipe feminina de lutadoras.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Lucélia Santos Paula Carvalho Leal
Edson Celulari Totó Luccino
Carla Camurati Catarina
Fúlvio Stefanini Ângelo
Ney Latorraca Brás Cubas
Rubens de Falco Dr. Ramiro Carvalho Leal
Irene Ravache Mirone Carvalho Leal
Juca de Oliveira Alceu Orion
Antonio Calloni Plínio Marcondes
Daniel Dantas Orlando Costa
Marcelo Serrado Boca
Walderez de Barros Cândida
Ana Lúcia Torre Clara
Rosi Campos Clarisse
Zezeh Barbosa Edilaine Bezerra
Eliana Fonseca Vanusa
Laerte Morrone Coriolano
Isadora Ribeiro Teresa de Ogum
Alexandra Marzo Alma
Márcia Dornelles Arlete
Jacqueline Laurence Antoniette
Raymundo de Souza Vítor
Consuelo Leandro
Arlete Montenegro Suzana
Maria Della Costa Norma
Mário Cardoso Bruno
Andréa Avancini Delurdes
Patrícia Lucchesi Simone
Ileana Kwasinski Edna
Ênio Gonçalves Júlio
Maurice Vaneau Richilieu
Kléber Macedo Esther
Aretha Oliveira Vanessa Bezerra
Ana Iwanow Aninha

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Fábio Júnior Zeca Paneleiro
Paulo Autran Zé Avarento
Márcia Maria Leonor
Erivaldo Nery Zé Sem-Moradia
Cida Costha Selma
Osmar Ângelo Dr. Leal
Fausto Ferrari Agenor
Renata Soffredini Isabel
Fábio Gomes Nando
Renata Pereira Bentinha
Josmar Martins Vasco
Alexandre Frederico Guido
Adelmo Rodrigues Argemiro
Angela Maria Ela mesma
Adílson Ramos Ele mesmo
Germano Mathias Ele mesmo

Produção[]

Após a experiência ruim com Cortina de Vidro (1989) e sua produção de baixo custo, Silvio Santos lançou mão de grandes investimentos na dramaturgia do SBT para conseguir audiência e faturamento. Foram gastos US$4 Milhões com equipamentos importados dos Estados Unidos e a contratação de atores conhecidos da Globo com salários milionários.

Para escrever a novela, foi contratado o dramaturgo Carlos Alberto Soffredini, cujo título da trama foi inspirada na celebre frase o ex-presidente do Brasil José Sarney dizia no início de seus discursos. O autor pretendia contar a história central na periferia paulistana, abordando a violência urbana com mais realismo. Uma proposta ousada e até inédita para a época.

Entretanto, essa proposta afugentou o público e a audiência despencou após duas semanas de exibição. Uma pesquisa revelou que o público achava a história lenta e cheia de desgraças. Com isso, o SBT afastou Carlos Alberto Soffredini da escrita e o diretor Walter Avancini assumiu o texto. Ele compactou capítulos gravados para acelerar a trama e fez modificações na história. Tirando as histórias sobre os dramas da periferia.

Personagens pobres deixaram a novela e trama envolvendo a família de Ramiro (Rubens de Falco) ganhou mais destaque, tornando-se um drama. Abordando a diferença de classes da relação entre Totó (Edson Celulari) e Paula (Lucélia Santos). A abertura mudou de trilha, inicialmente um instrumental, foi substituído pela canção "Disputa de Poder". A obra mudou de horário várias vezes, começou às 18h e terminou às 20h, a partir de 7 de janeiro de 1991. Porém, nenhuma mudança evitou que a novela se tornasse um grande fracasso.

A novela custou caro para o SBT, em termos financeiros. Em 1991, a emissora ainda enfrentou outro prejuízo causado pela inundação que atingiu os estúdios da Vila Guilherme. Porém, a faixa em que foi exibida a trama nacional, foi exibida a novela mexicana Carrossel que chegou a quintuplicar a audiência do horário. E diante do sucesso das obras latinas em comparação às brasileiras, o SBT desativou seu núcleo de dramaturgia. Reativando apenas em 1994 com Éramos Seis.

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