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Brilhante foi a 27ª novela da Globo. Escrita por Gilberto Braga, com colaboração de Euclydes Marinho e Leonor Bassères, tem direção de Marcos Paulo, José Carlos Piéri e Ary Coslov, direção geral e de produção de Daniel Filho e produção executiva de José Antônio Tauil. Exibida entre 28 de setembro de 1981 e 27 de março de 1982, em 155 capítulos, sucedendo Baila Comigo e antecedendo Sétimo Sentido.

Com Vera Fischer, Tarcísio Meira, Renée de Vielmond, José Wilker, Fernanda Montenegro, Mário Lago, Cláudio Marzo, Dennis Carvalho e Renata Sorrah nos papéis principais

Enredo[]

Passando férias em Londres, a designer de joias Luiza (Vera Fischer) encontra uma amiga de colégio que confidencia que o marido dela, Osvaldo (José Wilker), enfrenta problemas emocionais. Quando Luzia tenta ajudar, ela presencia a morte de Osvaldo, que saiu com o carro em alta velocidade após uma crise. Na volta ao Brasil, uma surpresa: ela o encontra vivo, mas com o nome de Sidney.

A designer entra em contato com a família Newman, para quem trabalha em uma empresa de joias pertencente à família. A matriarca Chica Newman (Fernanda Montenegro) se encanta com Luisa e vê nela a chance de um casamento para seu filho homossexual Inácio (Dennis Carvalho). Mas a moça se apaixona por Paulo César (Tarcísio Meira), que vive um casamento em crise com Maria Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica, e se separa dela para viver com Luiza.

Mesmo assim, Chica persiste em casar o filho, criando uma aliança com a interesseira Leonor (Renata Sorrah), funcionária da empresa dos Newman. Ela larga o marido Carlos (Cláudio Marzo), um taxista, para se casar com Inácio. Paralelamente, segue uma trama envolvendo o mistério sobre uma jazida de esmeraldas no Pantanal.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Vera Fischer Luiza Sampaio
Tarcísio Meira Paulo César Carvalho
Fernanda Montenegro Francisca Newman (Chica)
Renée de Vielmond Maria Isabel Newman Carvalho
José Wilker Sidney da Costa Pinto
Osvaldo Mesquita
Denis Carvalho Inácio Newman
Renata Sorrah Leonor Negreiros
Jardel Filho Bruno Newman
Célia Helena Regina Newman
Cláudio Marzo Carlos Andrade
Joana Fomm Virgínia Sampaio
Rodolfo Mayer Ernani Sampaio
Laura Cardoso Alda Sampaio
Mário Lago Vítor Newmann
Rosita Thomaz Lopes Letícia Cardoso
Eloísa Mafalda Edite Negreiros
Kadu Moliterno Afonso Negreiros
Carla Camurati Sônia Newmann
Caíque Ferreira Frederico Toledo Sampaio (Fred)
Fernanda Torres Marília Newmann Carvalho
Sérgio Mamberti Galeno Sampaio
Suzana Faini Renée Toledo Sampaio
Nádia Lippi Vânia Cardoso
Arthur Muhlemberg Gustavo Amaral (Guto)
Neuza Caribé Cecília Amaral (Ciça)
Lídia Mattos Nilza Amaral
Oswaldo Louzada Leonel da Costa Pinto
João Paulo Adour Sérgio
Paulo Porto Guilherme da Costa Pinto
Anselmo Vasconcelos Detetive Tavares
Renato Pedrosa Ulisses
Maria Gladys Dinalva
Maurício Barroso Serpa
Márcia Rodrigues Yara
Rômulo Arantes Osmar
Luciano Sabino Ricardo (Rick)
Janser Barreto Lino
Graziela Di Laurentis Heloísa
Maria de Fátima Camatta Jussara
Fábio Villa Verde Silvio Newman Carvalho

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Aracy Balabanian Vera Mesquita
Buza Ferraz Cláudio
Francisco Milani Wanderley Amaral
Mauro Mendonça Fernando
Beatriz Lyra Carmem
Eduardo Conde Edvaldo
Ítalo Rossi Delegado Rufino
Yara Lins Matilde Mesquita
Thelma Reston Mariazinha
Andréa Beltrão Laura Dallarosa
Renato Coutinho Inspetor Clóvis
Hileana Menezes Kyra
Ilma da Costa Santos Creuza
Amelin Fiani Vitória
Magda de Carvalho Vanda
José Maria Passos Amaury
Jorge Ramos Getúlio
Paschoal Villaboim Dr. Flaksman

Produção[]

Concebida em uma parceria entre Gilberto Braga e Daniel Filho, a novela não conquistou o público. Considerado até pelos seus idealizadores como um fracasso. Como as tramas não cativaram o telespectador, foi criada uma segunda fase com a morte de Vitor Newman (Mário Lago). Com Inácio (Dennis Carvalho) decidido a assumir a direção da empresa, mas tendo que enfrentar o antigo diretor, Bruno (Jardel Filho).

Gilberto Braga relatou um momento curioso sobre a rejeição da novela. Ao estar na praia, chorando, encontrou uma amiga que disse que a novela dele era maravilhosa, mas que a que estava passando não. Ela achou que Giba havia escrito Baila Comigo.

Primeiro trabalho em novelas de Euclydes Marinho. Porém, ele deixou o cargo de colaborador por volta do capítulo 80, alegando não ter aguentado o trabalho. Sendo substituído por Leonor Bassères, dando início a uma parceria de anos entre ela e Gilberto Braga. Débora Bloch chegou a fazer testes de elenco para duas personagens, mas foi reprovada. Seria a sua primeira novela.

Para os primeiros capítulos, foram gravadas cenas em Londres. Para uma cena de acidente de avião no primeiro capítulo, colocaram um avião que desceu sob um trilho e quase atropelou o câmera. A mansão da família Newman era um imóvel que ficava na Estrada da Gávea Pequena, 1077, no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. Mansão que era frequente usada pela Globo para fachadas em novelas.

A novela ousou, para a época, ao abordar a homossexualidade de maneira clara em uma das tramas, através do personagem Inácio. Porém, a trama enfrentou problemas com a Censura Federal que proibiu a obra de citar a palavra "homossexual". Fernanda Montenegro insistiu para que o termo pudesse ser usado. E assim, em um capítulo sua personagem Chica se referiu a sexualidade do filho como "problemas sexuais" e a cena não foi cortada.

Uma situação embaraçosa envolveu Tom Jobim e a produção da novela. Ele havia composto e cantado a música "Luzia" especialmente para a novela e inspirada em Vera Fischer. Porém, a letra mencionava que ela tinha cabelos longos, e a atriz apareceu em cena com cabelos curtos e encaracolados. Um penteado inspirado na atriz Ingrid Bergman no filme "Por Quem os Sinos Dobram". Tom acusou Daniel Filho de ter traído-o com isso. Ademais, o corte de Vera também não agradou o público, e ela passou a aparecer em cena com um lenço no pescoço. Ao final da novela, o cabelo havia crescido um pouco.

Outra música gravada especialmente para a novela foi “Me Deixas Louca”, por Elis Regina, adaptada de uma canção mexicana. Elis faleceu enquanto a novela estava no ar e a cantora foi citada e homenageada na sequência final do último capítulo com Luiza e Paulo César (Tarcísio Meira), onde a música tocada. Era o tema do casal. Em contrapartida, o tradutor da música, Paulo Coelho, desistiu de trabalhar com música, consternado pela morte de Elis e acreditando que a música foi um "sinal".

A abertura contou a modelo Lilian Stavik andando em uma sala completamente espelhada, nas paredes, chão e teto, e segurando um gato siamês. Meses após a estreia da novela, a Televisa lançou no México a novela Vanessa, cuja abertura plagiou com extrema fidelidade a abertura brasileira.

Tentativa de Remake[]

Na segunda metade da década de 2010, Gilberto Braga tentou fazer um remake da novela, que seria contada do jeito que o autor queria se não houvesse os cortes da Censura Federal. Intitulada "Intolerância", foi concebida para o horário das 23h e foi totalmente escrita em 60 capítulos. Mas o projeto foi engavetado.

Entre 2020 e 2021, houve uma tentativa por parte da direção de dramaturgia de retomar o projeto. Porém, Gilberto Braga faleceu em 26 de outubro de 2021.

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