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Corpo Santo foi uma novela da Manchete. Escrita por por José Louzeiro, com colaboração de Cláudio MacDowell, Eliane Garcia, Leila Míccolis e Maria Cláudia Oliveira, e supervisão de texto de Wilson Aguiar Filho. Direção de Ary Coslov e Walter Campos e direção geral de José Wilker. Exibida entre 30 de março e 2 de outubro de 1987, em 162 capítulos, sucedendo Mania de Querer e antecededo Carmem.

Com Christiane Torloni, Reginaldo Faria, Sílvia Buarque, Nathalia Timberg, Lídia Brondi, Otávio Augusto, Jonas Bloch e Sérgio Viotti nos papéis principais.

Enredo[]

A viúva Simone (Christiane Torloni) muda-se com sua família do subúrbio para o centro do Rio de Janeiro. Lá ela se apaixona pelo vizinho bon vivant Téo (Reginaldo Faria), sem imaginar que ele trabalha com contrabando e produção de filmers pornográficos. Téo se interessa pela filha de Simone, Lucinha (Sílvia Buarque), vendo-a como uma nova estrela para suas produções.

Téo pressiona a garota, sem a mãe saber, para que ela participe dos filmes. Ela aceita, mas durante a filmagem, sua imagem não aparece. Assim, Lucinha descobre ter uma proteção divina, e com a ajuda da tia-avó espírita Maria Rita (Nathalia Timberg), passa a entender melhor seu dom paranormal. Enquanto Simone começa a descobrir quem é Téo de verdade.

Na busca em desvendar a organização que trabalha com pornografia ilegal, mas também com tráfico de drogas e boates, há a jornalista Bárbara (Lídia Brondi), que investiga o líder do grupo Grego (Sérgio Viotti) e sua ligação com a política e polícia.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Christiane Torloni Simone Reski
Reginaldo Faria Téo Ribeiro
Sílvia Buarque Lúcia Reski (Lucinha)
Nathalia Timberg Maria Rita Reski
Lídia Brondi Bárbara Diniz
Otávio Augusto Delegado Arturzão
Jonas Bloch Giovanni Kepler (Russo)
Sérgio Viotti Nicholas Kazan (Grego)
Ângela Vieira Mara Kazan
Luís Carlos Arutin Perito Vidigal
Cristina Pereira Isaura
Rogério Fróes Perdigão Brynner
Ana Lúcia Torre Marta Brynner
Marcelo Serrado Carlinhos Brynner
Bel Kutner Renata Brynner
Chico Diaz Orlando Kazan
Ivan Setta Detetive Pé Frio
Antônio Pitanga Patrício
Nildo Parente Rodrigo Viana
Alexandre Marques Anselmo
Roberto Frota Delegado Portinho
Germano Vezzani Fernando
Roberto Lopes Detetive Anísio
Tião D'Ávila Detetive Silas
Francisco Dantas Detetive Bittar
Expedito Barreira Detetive Gaspar
Henrique Pires Dr. Marcos Felipe
Maria Alves Isadora
Eliane Narduchi Marina
Divana Brandão Wanda
Lu Modesto Valéria
Antonio Gonzales Eduardo
Márcia Rodrigues Sheila
Ariel Coelho Aderbal
Leina Krespi Carminda
Luiz Carlos Niño Sérgio
Alexandre Zacchia Esfolado
Júlia Miranda Zica
Gilson Moura Ventoinha
Christina Bittencourt Estela
Marie Vielmont Profª. Marinalva
Paschoal Villaboim Zé da Paixão

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
José Wilker Ulisses Queiróz
Maitê Proença Adriana Queiróz
Guida Vianna Ofélia
Rodrigo Santiago Lucas Rezende
Cidinha Milan Marinalva
Luís de Lima Emir Zarlan
Denise Dumont Vera
Ary Coslov Mário Joyce
Clementino Kelé Dr. Montoro
Clemente Viscaíno Dr. Gonçalves
Lu Mendonça Lenira
Alby Ramos Parafunda
Isio Ghelman Gilles
Nádia Nardini Marlene
Ricardo Fróes Luiz da Padaria
Isabel Tereza Gabi
Sandro Solviat Ramos
Beth Berardo Mônica
Marco Miranda Jair

Produção[]

Primeira novela da Manchete com José Wilker, recém-saído da Globo, no cargo de diretor de dramaturgia, foi tratada como uma "novela reportagem". Abordando com ousadia e realismo temas como a violência, corrupção na polícia e a pornografia. Inspirando-se em casos de crimes reais, também foi a novela a ter como a AIDS como tema de uma de suas tramas. Através da personagem (Eliane Narduchi).

A ideia inicial era a de uma novela inspirada no Caso Aída Curi, uma jovem de 18 anos assassinada em 1958, que serviu de base para a trama de Simone (Christiane Torloni) e Lucinha (Sílvia Buarque). A personagem Renata (Bel Kutner) foi inspirada no Caso Cláudia Lessin, uma jovem de 21 anos assassinada em 1977.

Para viver Simone, Sônia Braga foi a primeira convidada, que recusou por querer priorizar a carreira internacional. Para viabilizar a escalação da atriz, a emissora lhe ofereceu uma participação onde ela poderia gravar em Los Angeles, mas ela também recusou. Vera Fischer e Sandra Bréa foram convidadas, sem sucesso. Até que Lúcia Veríssimo foi oficializada no papel e gravou algumas cenas. Mas desistiu do trabalho quando Dias Gomes a chamou para atuar em Mandala na Globo. E assim, Christiane Torloni ficou com a protagonista.

Problemas de produção causaram atrasos e uma frente baixa de capítulos. Um capítulo chegava a ser exibido um dia após ser gravado. A equipe aproveitou esse problema para inserir fatos reais do cotidiano na novela, como o "Verão da Lata". Quando milhares de latas com maconha surgiram em praias do Rio de Janeiro. Christiane Torloni, Reginaldo Faria e Jonas Bloch reclamaram com o autor sobre a falta de trama de seus respectivos personagens. Tornoli pediu para sair do elenco, e com isso, sua personagem morreu. A Manchete escalou Wilson Aguiar Ribeiro para supervisionar o texto de José Louzeiro e acelerar a história.

A novela era exibida após o término da novela das 20h da Globo (na época, O Outro). Na noite de estreia, para barrar a concorrente, a Globo esticou a duração de O Outro. Mesmo assim, a Manchete manteve a exibição de sua novela às 21h20, como anunciado. Ainda fazendo uma provocação com um anúncio publicitário dizendo que sua novela não "esticava" e nem "encolhia", e que a Manchete respeitava os horários anunciados.

A Globo revidou a provocação com outra, ao comemorar a audiência da minissérie estrangeira Pecado Original, que concorria diretamente com a novela da Manchete. O anúncio dizia que "Mais vale um Pecado Original do que um Corpo Santo”. A réplica repercutiu negativamente para a Globo, que foi acusada pela imprensa por valorizar produtos internacionais em vez dos brasileiros.

A ousadia das tramas gerou elogios da crítica especializada, fazendo com que a novela ganhasse um Troféu APCA de Melhor Novela, em uma época que a Globo quase sempre ganhava nessa categoria. Porém, afastou o público que a considerou "pesada" e "violenta". Gerando protestos de grupos católicos e conservadores.

Reprises[]

A primeira reprise foi ao ar em 150 capítulos na faixa das 13h entre 5 de dezembro de 1988 e 20 de julho de 1989. Marcou cerca de 0,97 Ponto de média geral de audiência. A segunda foi ao ar às 19h30 entre 21 de janeiro e 15 de junho de 1991, em 119 capítulos. Marcou 1,47 Ponto de média geral. E a terceira foi ao ar às 18h30 entre 2 de agosto e 27 de outubro de 1993, em 100 capítulos. Marcou 1,06 Ponto de média geral.

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