De Quina pra Lua foi a 31ª novela das 18h da Globo. Escrita por Alcides Nogueira, baseada no argumento de Benedito Ruy Barbosa, com colaboração de Walther Negrão. Direção de Atílio Riccó, Mário Márcio Bandarra e Ricardo Waddington, com a supervisão geral de Daniel Filho. Exibida entre 21 de outubro de 1985 e 25 de abril de 1986, em 164 capítulos, sucedendo A Gata Comeu e antecedendo Sinhá Moça.
Com Agildo Ribeiro, Elizabeth Savalla, Hugo Carvana, Paulo Betti, Tamara Taxman, José Dumont, Denise Milfont, Taumaturgo Ferreira, Isabela Garcia, Marco Antônio Pâmio, Milton Moraes e Eva Wilma nos papéis principais.
Enredo[]
José João Batista, o Zezão (Milton Moraes), joga na loteria, acertando a quina, após ser obrigado a se aposentar da empresa em que trabalhou durante trita anos. Mas, antes de pegar o prêmio, ele morre de mal-súbito e o bilhete premiado é enterrado junto. Fazendo a família dele procurar desesperada pelo papel, a viúva Angelina (Eva Wilma) e os quatro filhos. Ao descobrirem que o bilhete estava com o falecido, o caixão é aberto e o cadaver é encontrado seminu. Dando início a uma grande caça ao bilhete roubado.
Quem ajuda a família nessa busca é o professor de matemática Dante Cagliosto (Agildo Ribeiro), amigo de Zezão que anotou os números. Ele era apaixonado por Angelina no passado, e a morte de Zezão faz os dois se reaproximarem. Para o desagrado da manicure Mariazinha (Elizabeth Savalla), que é apaixonada pelo professor. Mas que decide ajudar os dois na caça ao bilhete por culpa. Afinal, ela quase havia atropelado Zezão, o que causou o mal súbito dele.
No além, Zezão pede para voltar á Terra para proteger sua família. E assim, ele volta acompanhado pelo anjo Cróvis (José Dumont), na busca pelo papel. Mas os dois agem de maneira completamente atrapalhada e confusa. E encontram adversários interessados no prêmio.
Elenco[]
Intérprete | Personagem |
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Milton Moraes | José João Batista (Zezão) |
Eva Wilma | Angelina de Jesus Batista |
Agildo Ribeiro | Dante Cagliosto |
Elizabeth Savalla | Maria Moreno Cagliosto (Mariazinha) |
Hugo Carvana | Seu Silva |
Paulo Betti | Bruno Scapelli |
Bete Mendes | Patrícia (Paty) |
Cristina Mullins | Maria Marta |
Buza Ferraz | Pedro de Jesus Batista |
Tamara Taxman | Sílvia Silva |
Isabela Garcia | Maria de Fátima de Jesus Batista (Fatinha) |
Matheus Carrieri | André de Jesus Batista |
Taumaturgo Ferreira | Arnaldo de Jesus Batista (Jésus) |
Dora Pellegrino | Laura Silva |
Felipe Carone | Padre Antônio |
José Augusto Branco | Serafim |
Thelma Reston | Joana |
José Dumont | Anjo Cróvis / inspetor Peixoto |
Lília Cabral | Marieta |
Abrahão Farc | Moshe |
Ana Ariel | Dona Odila |
Chaguinha | Hermelino Carabina |
Ida Gomes | Dona Urânia |
Ken Kaneko | Akira |
Carla Daniel | Eleonora |
Sheila Dorfman | Marcela |
Denise Milfont | Alice |
Marco Antônio Pâmio | Marcos Silva (Marquinhos) |
Participações Especiais[]
Intérprete | Personagem |
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Cininha de Paula | Clodomira (Clô) |
Odilon Wagner | Paulo Souza |
Luiz Fernando Guimarães | Presidente de empresa |
Juliana Carneiro da Cunha | Secretária |
Produção[]
Primeira novela de Alcides Nogueira como autor titular solo, aproveitando um argumento criado por Benedito Ruy Barbosa, que não pode desenvolver por compromissos com o teatro. Com a autorização de Benedito, Alcides fez mudanças na sinopse, criando personagens e núcleos.
A novela teve uma aceitação negativa do público e uma audiência. Walther Negrão foi chamado para ajudar Alcides Nogueira a melhorar a situação, sem sucesso. O dramaturgo Aziz Bajur acusou a trama de plágio, por ver semelhanças na história com a de sua peça "Velório à Brasileira”. Outras acusações de plágio também aconteceram. Em entrevistas posteriores, Alcides admitiu que sua primeira experiência como autor solo não foi bem sucedida.
Foi a primeira novela do comediante Agildo Ribeiro com um personagem fixo. Conhecido por atuar em humorísticos, Agildo apenas havia feito uma participação em Final Feliz (1983) como ele mesmo.