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Direito de Amar foi a 24ª novela das 18h da Globo. Escrita por Walther Negrão, baseada na rádionovela "A Noiva das Trevas" de Janete Clair. Com colaboração de Marilu Saldanha, Ana Maria Moretzsohn e Alcides Nogueira, direção de Jayme Monjardim, e José Carlos Pieri, direção executiva de Nilton Travesso, direção geral de Jayme Monjardim e supervisão de Daniel Filho. Exibida entre 16 de fevereiro e 5 de setembro de 1987, em 173 capítulos, sucedendo a reprise de Locomotivas, que por sua vez sucedeu Sinhá Moça e antecedendo Bambolê.

Com Glória Pires, Lauro Corona, Ittala Nandi, Cissa Guimarães, Suzana Faini, Narjara Turetta, Edney Giovenazzi, Carlos Vereza e Carlos Zara nos papéis principais.

Enredo[]

Tudo começa na virada de 1899 para 1900. Quando Rosália (Glória Pires), conhece o médico recém-formado Adriano (Lauro Corona) em um baile de máscaras. E a partir de então eles se apaixonam. Mas por causa de uma dívida, seu pai, o industrial Augusto Medeiros (Edney Giovenazzi), a força a se casar com o terrível banqueiro Francisco de Montserrat (Carlos Vereza), por causa de divida.

Viúvo, Montserrat cuida de sua ex-cunhada Joana (Ittala Nandi), mantendo-a presa em um quarto, tida como louca. Quando na verdade, Joana é Bárbara, irmã gêmea da verdadeira Joana e esposa do banqueiro que todos acreditavam estar morta. Montserrat ainda lida com a rivalidade do médico Jorge Ramos (Carlos Zara), com quem disputou o amor de Bárbara no passado. Jorge, por sua vez, possui grande influência sobre Adriano. Este, ainda lida com a ardilosa Paula Cissa Guimarães que finge estar grávida dele para forçá-lo a se casar. Mas, na verdade, ela engravidou de outro homem.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Glória Pires Rosália Alves Medeiros
Lauro Corona Adriano Cavalcanti de Monserrat
Ittala Nandi Joana Cavalcanti (Nanette)/Bárbara Cavalcanti de Montserrat
Carlos Zara Dr. Jorge Ramos
Cissa Guimarães Maria Paula Alves Barbosa
Carlos Vereza Francisco de Monserrat
Esther Góes Leonor Alves Medeiros
Edney Giovenazzi Augusto Medeiros
Yolanda Cardoso Catarina Alves Barbosa
Elias Gleizer Manuel Barbosa (dom Mañel)
Cristina Prochaska Carolina Cavalcanti (Carola)
Suzana Faini Mercedes
Célia Helena Berenice Reis (Berê)
Rogério Márcico Raimundo Reis
João Carlos Barroso Danilo Barros
Rômulo Arantes Manuel Barbosa Júnior (Nelo)
Priscila Camargo Alice
Older Cazarré Padre Inácio
Cinira Camargo Esmeralda Sachy
Betty Gofman Antônia (Tonica)
Tim Rescala Teotônio Andrade da Silva (Bodoque)
Narjara Turetta Mariana
Rosana Garcia Maria José (Marizé)
Luísa Thiré Maria Inês (Marinês)
Carlo Briani Rogério Reis
Enio Santos Dr. Luiz Silva
Luca de Castro João Carlos (Juca)
Roberto Faissal Galileu
Stella Miranda Mignon
Felipe Donavan Tufi
Teresa Cristina Arnaud Ondina

Participações[]

Intérprete Personagem
Francisco Milani Veiga
Carlos Gregório Cirineu Farfan (verdadeiro pai do filho de Paula)
Arrigo Barnabé Primo do Teotônio (Bodoque)

Produção[]

A novela marcou o retorno de tramas inéditas no horário após um imbróglio com o SATED-RJ, que reivindicava um limite máximo de seis horas diárias de trabalho para seus afiliados e ameaçaram acabar com a faixa das 18h. A trama, que estava sendo gravada e prestes a ir ao ar, teve que ser interrompida. E, após o término de Sinhá Moça, foi exibida uma reprise de Locomotivas (1977) às pressas, até que a situação se resolvesse.

A Globo encomendou uma adaptação televisiva da rádionovela de 1956 "A Noiva das Trevas", escrita originalmente por Janete Clair, para Ana Maria Moretzsohn e Marilu Saldanha. Mas desentendimentos entre as duas levaram a emissora a chamar Walther Negrão para cuidar da autoria e resolver os conflitos entre as duas, que se tornaram colaboradoras. Posteriormente Ana Maria Moretzsohn deixou a equipe e foi substituída por Alcides Nogueira. A história da rádionovela era ambientada em 1800 e era inspirada na vida da avó de seu marido Dias Gomes.

Cenas externas foram gravadas em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Onde a Casa do Ipiranga serviu de fachada para a mansão de Montserrat (Carlos Vereza) Em Guaratiba, a cidade cenográfica reproduziu parte do Rio de Janeiro no início do século XX. A fictícia Caza Barbosa foi inspirada na centenária confeitaria Casa Colombo. As cenas em estúdio foram gravadas na Cinédia.

Mesmo sendo um vilão inescrupuloso, Montserrat ganhou o carinho do público feminino e até torcida. Levando Walther Negrão a intensificar as maldades do personagem. Mesmo assim, Carlos Vereza ainda recebia cartas de telespectadoras. O ator sugeriu a cena da morte de seu personagem inspirado no livro “A Montanha Mágica”. Em um duelo de armas entre Montserrat e Jorge Ramos (Carlos Zara), Montserrat ergue a mão armada para o alto, deixando seu rival lhe matar sem se defender.

A cena do capítulo 32, de 24 de março de 1987, onde Rosália (Glória Pires) vagava pelas ruas à noite vestida de noiva após se casar com Montserrat, foi uma referência ao título da radionovela da Janete Clair: "A Noiva das Trevas".

A novela exibiu as clássicas "cenas do próximo capítulo" apenas em seu primeiro mês. A faixa horária só voltou a exibí-las em 1989 com O Sexo dos Anjos. O capítulo 69 original foi dividido em dois (69 e 69A) exibidos respectivamente em 6 e 7 de abril de 1987.

Reprises[]

Foi reprisada pelo Vale a Pena Ver de Novo entre 8 de novembro de 1993 e 25 de fevereiro de 1994, sucedendo Barriga de Aluguel e antecedendo Rainha da Sucata. Marcou 21.69 Pontos de média geral de audiência.

No Viva, foi reprisada na íntegra na faixa das 14h40 entre 4 de dezembro de 2023 e 21 de junho de 2024, sucedendo O Sexo dos Anjos e antecedendo Corpo a Corpo. Em 29 de julho de 2024, foi disponibilizada na întegra pelo Globoplay.

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