Faça Humor, Não Faça Guerra (ou Faça Humor, Não Faça a Guerra) foi um programa humorístico da Globo, exibido entre 1971 e 1973.
Produção[]
Era um humorístico de esquetes, exibido semanalmente às 21h, na tradicional faixa de shows após a novela das 20h, entre 10 de julho de 1971 e 26 de março de 1973. Estreou ocupando o horário que era do programa Dercy de Verdade. Contava com redação de Max Nunes, Haroldo Barbosa, Renato Corte Real e Jô Soares, Hugo Bidet, Luís Orione e Leon Eliachar, e supervisão de Augusto César Vannucci. Contou também com direção de João Loredo, Marlos Andreucci (em 1971), Carlos Alberto Loffler (em 1972) e Maurício Sherman.
Seu nome era uma alusão a expressão popular "Faça amor, não faça guerra". Considerado um dos precursores do chamado humor moderno televisivo, caracterizava por piadas curtas, em esquetes que duravam no máximo quatro minutos, intercalados por cortes secos de edição. Suas primeiras edições eram transmitidas ao vivo, e pouco tempo depois, tornou-se um dos primeiros programas da Globo a usar o Videotape. Por conta disso, a equipe chegava a ficar 24 horas no estúdio para finalizar uma edição.
Jô Soares interpretava personagens como a cantora hippie Norminha, o Manchetão, o Bêbado, o professor Gengir Khan, o o Irmão Thomas. Ele e Renato Corte Real protagonizavam o quadro "Lelé & Dakuca", que contava com um texto nonsense. Renato também interpretava, na atração, personagens como Mafalda, Dona Florisbela, o psicanalista Sigismundo Fraude, o faxineiro Humirde. A abertura contava com um corpo de balé, dirigido por Juan Carlo Berardi.
Elenco[]
- Jô Soares
- Renato Corte Real
- Berta Loran
- Luís Carlos Miele
- Paulo Silvino
- Renata Fronzi
- José Vasconcellos
- Eliezer Motta
- Sandra Bréa
- Geraldo Alves
- Luiz Orioni
- Álvaro Aguiar
- Milton Carneiro
- Maria Cristina Nunes
- Mirian Müller
- Nelson Turini