Helena foi uma novela da Manchete. Baseada no romance homônimo de Machado de Assis, adaptada por Mário Prata. Com colaboração de Dagomir Marquezi e Reinaldo Moraes, direção de Denise Saraceni e Luiz Fernando Carvalho e direção geral de José Wilker. Exibida 4 de maio e 7 de novembro de 1987, em 161 capítulos, sucedendo Tudo ou Nada na faixa das 18h/19h.
Com Luciana Braga, Thales Pan Chacon, Aracy Balabanian, Othon Bastos, Elias Andreato, Eliane Giardini, Gianfrancesco Guarnieri e Zezé Motta nos papéis principais.
Enredo[]
Em 1859, morre o Conselheiro Vale. No testamento deixado por ele, metade da herança vai para o filho Estácio (Thales Pan Chacon). A outra metade vai para a desconhecida Helena (Luciana Braga), revelando uma filha bastarda do conselheiro, e enfurecendo Úrsula (Aracy Balabanian), diabólica irmã de Vale que desejava metade dos bens.
Quando Estácio cumpre o pedido do pai e leva Helena para morar a chácara da família, que deixa o colégio, e a trata bem, Úrsula passa a infernizar a moça para que ela desista da herança. Contando com o apoio do médico Dr. Camargo, que não a vê com bons olhos. Uma vez que sua filha é noiva de Estácio. Porém, a aproximação de Estácio e Helena faz com que os dois se apaixonam, fazendo ele se sentir culpado por estar interessado em uma irmã.
Helena, entretanto, sabe que Vale não é seu pai legítimo, mas postiço. No passado, o conselheiro teve um romance com a mãe dela e prometeu cuidar da moça. Enquanto isso, a megera Úrsula tem o detetive particular (Gianfrancesco Guarnieri) como ponto fraco. Os dois tiveram um romance no passado, mas ele a trocou por Malvina (Zezé Motta), gerando o ódio de Úrsula por ela.
Elenco[]
Intérprete | Personagem |
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Luciana Braga | Helena Torres |
Thales Pan Chacon | Estácio Amaral do Vale |
Aracy Balabanian | Úrsula Amaral do Vale |
Othon Bastos | Dr. Camargo |
Elias Andreato | Luiz Mendonça |
Eliane Giardini | Joana Mendonça |
Gianfrancesco Guarnieri | Walter Scott |
Zezé Motta | Malvina Scott |
Roberto Bomfim | Firmino |
Mayara Magri | Eugênia Camargo |
Isabel Ribeiro | Tomásia Camargo |
Yara Amaral | Dorzinha Botelho de Castro |
Sérgio Mamberti | Amílcar Botelho de Castro |
Walter Forster | Dr. Mattos |
Juliana Carneiro | Isabel Mattos |
Gésio Amadeu | Watson |
Léa Garcia | Chica dos Santos |
Cosme dos Santos | Vicente dos Santos |
Iléa Ferraz | Ilea dos Santos |
Paulo Villaça | Salvador Torres |
Cláudio Mamberti | Dr. Tales Botelho |
Thelma Reston | Floriscena Botelho |
Cláudia Borioni | Magdala de Castro |
Buza Ferraz | Tertuliano Botelho de Castro |
Mônica Torres | Madalena Botelho de Castro |
Chris Couto | Felicidade Botelho de Castro |
Ivan de Albuquerque | Padre Melchior |
Luiz Maçãs | Beraldo |
Carmem Monegal | Carmem |
Chiquinho Brandão | Bento Brandão |
Bernardo Brandão | |
Benício Brandão | |
Marcus Vinícius | Prudêncio dos Santos |
Tânia Seckler | Marilda dos Santos |
Jacyra Silva | Maria |
Mariah da Penha | Isaura |
Veluma | Querubina |
Marcelo dos Santos | Tião |
Pedro Veras | Gumercindo |
Zé Fernandes de Lira | Lirinha |
Georgia Goldfarb | Taia Mattos |
Participações especiais[]
Intérprete | Personagem |
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Marcelo Picchi | D. Pedro II |
Marlene | Domitila de Castro (Marquesa de Santos) |
Domingos de Oliveira | Brandão |
Marcos Breda | Lucas Graham Bell |
Rosita Thomaz Lopes | Madre Superiora |
Fernando Amaral | Padre Pedro Bastos |
Miguel Magno | Rodolfo |
George Otto | Peter |
Sandro Solviatti | Barba Ruiva |
Catalina Bonaki | Velha Balbina |
Vera Brito | Beata Inocência |
Mauro Russo | Ambrósio |
Produção[]
Terceira adaptação da obra de Machado de Assis em novela. A primeira, escrita por Manoel Carlos na Paulista em 1952. E a segunda, escrita por Gilberto Braga na Globo em 1975.
Foi a última novela da faixa exibida inicialmente às 18h. E emissora solicitiu à Censura uma classificação livre para a trama para ir ao ar no horário. Mas a Censura só permitiu que a produção pudesse ser exibida depois das 21h. Depois, a Manchete fez ajustes no texto e negociações para que a trama fosse ao ar após às 19h. E assim conseguiu.
A história teve momentos inusitados e até de humor involuntário para resolver questões quanto ao andamento das tramas. Em determinado momento, a novela contou com a presença de um telefone, sendo que no ao em que a história era ambientada, o aparelho sequer havia sido patenteado.
Reprises[]
A primeira reprise foi ao ar na faixa das 21h30 entre 9 de janeiro de e 15 de julho de 1989, em 149 capítulos. Marcou cerca de 1,35 Ponto de média geral de audiência. A segunda foi ao ar na faixa das 16h entre 5 de julho de 1993 e 4 de fevereiro de 1994, em 152 capítulos. Marcou 0,73 Ponto de média geral. Categoria;Novelas de Época