Hipertensão foi a 37ª novela das 19h da Globo. Escrita por Ivani Ribeiro, remake de Nossa Filha Gabriela, de 1971. Com direção de Wolf Maya. Exibida entre 6 de outubro de 1986 e 17 de abril de 1987, em 167 capítulos, sucedendo Cambalacho e antecedendo Brega & Chique.
Com Maria Zilda Bethlem, Cláudio Cavalcanti, Paulo Gracindo, Ary Fontoura, César Filho, Cláudio Corrêa e Castro, Cláudia Abreu, Deborah Evelyn, Taumaturgo Ferreira, Geórgia Gomide e Elizabeth Savalla nos papeis principais.
Enredo[]
Carina (Maria Zilda Bethlem) é a estrela da companhia de teatro mambembe de Sandro Galhardi (Cláudio Cavalcanti), que viaja pelo Brasil. Ao chegar com a companhia em sua terra natal, a fictícia cidade de Rio Belo, ela conhece três senhores: Candinho (Paulo Gracindo), Romeu (Ary Fontoura) e Napoleão (Cláudio Corrêa e Castro). O que a artista não sabe é que um deles pode ser seu pai, pois o trio se casou com trigêmeas, e uma das trigêmeas era a mãe de Carina. Os três disputam para descobrir a paternidade da mulher.
Paralelamente, um crime mobiliza a cidade. O assassinato de Luzia (Cláudia Abreu), filha de uma empregada doméstica que jura vingança por quem a matou. Um dos suspeitos é Raí (Taumaturgo Ferreira), filho da arrogante e poderosa Donana (Geórgia Gomide), que faz de tudo para inocentá-lo. O radialista Túlio (César Filho), que era muito apaixonado por Luzia, tem certeza de que não foi Raí quem a matou.
Elenco[]
Intérprete | Personagem |
---|---|
Maria Zilda Bethlem | Carina |
Cláudio Cavalcanti | Sandro Galhardi |
Paulo Gracindo | Cândido (Candinho) |
Ary Fontoura | Romeu |
Cláudio Corrêa e Castro | Napoleão |
Elizabeth Savalla | Renata |
Geórgia Gomide | Donana |
Taumaturgo Ferreira | Raimundo (Raí) |
Stênio Garcia | Chico |
Carlos Eduardo Dolabella | Marcos |
Paulo Betti | Laerte |
José Mayer | Raul Galvão |
Deborah Evelyn | Raquel |
Eloísa Mafalda | Gioconda |
Cláudia Abreu | Luzia |
Nelson Xavier | Joel |
Lúcia Alves | Beatriz |
Rui Resende | Dr. Victor Assunção |
Lília Cabral | Antonieta (Tatá) |
Ernesto Piccolo | Beto |
Antonio Calloni | Fratello |
César Filho | Túlio |
Carla Marins | Carola |
Lupe Gigliotti | Odete |
Oswaldo Louzada | Padre Vicente |
Ida Gomes | Ma Mére |
Sérgio Ropperto | Roque |
Ana Ariel | Conceição |
Francisco Dantas | Américo |
Marcos Wainberg | Tartivo |
Fafy Siqueira | Fifi |
Carlos Duval | Vieira |
Romeu Evaristo | Sabiá |
Bruno Rocha | Viriato |
Eri Johnson | Juca |
Monique Evans | Alaíde |
Ana Beatriz Wiltgen | Soninha |
Anderson Martins | Pé-de-meia |
Karine Moura | Nini |
Dudu Cardoso | Diogo |
Bruno Andrade | Otávio (Tavinho) |
Jonathan Nogueira | Lalau |
Igor Roberto Lage | Edi |
Participações especiais[]
Intérprete | Personagem |
---|---|
Sandra Bréa | Dra. Denise |
Alexandra Marzo | Taís |
Chaguinha | Boca Mole |
Dilma Machado | Jurema |
Horácio Veter | Tonho |
Lys Beltrão | Solange |
Manoel Elisiário | Neco |
Silveirinha | Seu Zequinha |
Produção[]
Tendo "Caríssima" como título provisório, a trama de Carina (Maria Zilda Bethlem) foi uma adaptação da novela Nossa Filha Gabriela, que Ivani Ribeiro escreveu para a Tupi em 1972. Na Globo, a autora mudou nomes de personagens e acrescentou novas tramas e personagens. Foi a terceira vez que Ivani escreve um remake de uma obra feita originalmente na Tupi, a primeira foi Amor com Amor Se Paga (1984), adaptação de Camomila e Bem-Me-Quer (1972), e a segunda foi A Gata Comeu (1985), adaptação de A Barba Azul (1974).
Maria Zilda Bethlem, Stênio Garcia, Deborah Evelyn e Sérgio Ropperto praticamente emendaram a novela ao fim de Selva de Pedra. Já a personagem Luzia (Cláudia Abreu) foi assassinada no capítulo 100, mas permaneceu até o final por meio de flashbacks. Assim que terminou seus trabalhos, Claudia Abreu começou a gravar O Outro. E com isso, a atriz apareceu simultaneamente em duas novelas durante um período, no início da trama das 20h e no final da trama das 19h.
Os dois mistérios da trama consistiam na paternidade de Carina e no assassino de Luzia. O primeiro mistério nunca foi revelado ao telespectador. Quando Carina soube quem era seu pai verdadeiro, ela conversou separadamente com Candinho (Paulo Gracindo), Romeu (Ary Fontoura) e Napoleão (Cláudio Corrêa e Castro), dizendo que os chamaria de "pai", mas pedindo para que os outros não soubessem da conversa para não ficarem magoados. O público acreditou que o pai biológico fosse Romeu, pois Carina conversou com ele com mais emoção. Já sobre o segundo mistério, foi Donana (Geórgia Gomide) quem matou Luzia ao empurrá-la em uma ribanceira após uma discussão. Ela se entregou após ver seu filho Raí (Traumaturgo Ferreira) ser preso injustamente.
O apelido "Fifi" (ou "Maria Fifi"), dado a alguém fofoqueiro surgiu desta novela. Atravésda personagem com esse nome, interpretada por Fafy Siqueira, que espiava a vida alheia e fazia fofocas.