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O Jornal da Record (ou JR) é o principal telejornal da Rede Record. Exibido de segunda à sexta às 20h30 e aos sábados às 19h45, estreou em 1974. Atualmente é ancorado por Celso Freitas e Christina Lemos.

O Jornal

Traz os principais acontecimentos do dia no Brasil e no mundo além de reportagens investigativas. Além da previsão do tempo e das séries de reportagens em cinco ou seis episódios, o JR também possui alguns blocos de notícias durante sua exibição diária.

Também é exibido pela Record News em horário alternativo. É o programa mais longínquo da emissora, com mais de 40 anos no ar.

História

O Jornal da Record existe desde os tempos em que a TV Record encabeçava a REI - Rede de Emissoras Intependentes, uma rede de emissoras de propriedade de Silvio Santos. O telejornal entrou no ar pela primeira vez em 1974, substituindo o programa Jornal da REI. Hélio Ansaldo foi o primeiro apresentador. Entre 1976 à 1985, ganhou o nome de "Jornal da Noite". Em 1985, era apresentado por Ricardo Carvalho, com comentários de Celso Ming e Paulo Markun e reportagens de Silvia Poppovic. Carlos Nascimento passou a apresentar o jornal em 1989. Mesmo com a emissora estando a beira da falência, o jornal tinha duas horas de duração e fazia sucesso entre o público formador de opinião.

O telejornal sofreu reformas a partir dos anos 90, já que a emissora havia sido comprada por Edir Macedo e havia o projeto de se tornar rede. Maria Lydia Flandoli assumiu a apresentação em 1990. Nesta época, o jornal tinha duas edições, a primeira se tratava de um telejornal local, e a segunda com notícias do Brasil e do mundo. Em 1991, Maria Lydia é substituída por Salette Lemos, que no ano seguinte, é substituída por Carlos Bianchini e Adriana de Castro. Carlos sai em 1994, sendo substituído por Carlos Oliveira.

Ele fica até março de 1996 e volta a apresentar em 1999. Durante esse tempo, o jornal foi apresentado por Chico Pinheiro. Chico envolveu-se em polêmicas com os donos da emissora, acusando-os de censura. Com isso, Adriana de Castro reassumiu a bancada e ficou até 1997, quando passou a ser ancorado por Boris Casoy. Em dezembro de 2005, Casoy foi demitido da emissora sob a alegação de que não se adequava mais aos padrões do jornalismo da Record. Casoy revidou, dizendo que havia sido demitido por pressão do PT. Em seu lugar, Heleine Heringer assumiu o noticiário.

Pouco menos de um mês da demissão de Bóris, o JR aparece reformulado. Apresentado por Celso Freitas e Adriana Araújo, o jornal ganhou mudanças no cenário e vinheta. Além de uma equipe com 15 jornalistas novos, a maioria vindo da Rede Globo. Em 7 de maio de 2009, a Rede Record anunciou a contratação de Ana Paula Padrão. Enquanto ela não estreava, Janine Borba e Marcos Hummel assumiram a apresentação do jornal. Ana estreou em em 29 de Junho, ao lado de Celso Freitas.

Em 27 de Setembro de 2010, passa a ser transmitido em HD. Em 1º de Novembro, Ana Paula Padrão e Adriana Araújo entrevistam a recém eleita presidente Dilma Rouseff. A entrevista foi a primeira de Dilma depois da vitória. Nenhum presidente democraticamente eleito tinha dado uma entrevista para outra emissora que não fosse a Globo.

Em 11 de julho de 2011, o telejornal passou a ser exibido às 19h40, saindo do confronto direto com o Jornal Nacional. Em outubro, devido aos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, passa a ser exibido às 18h20, com Ana Paula Padrão da redação montada na cidade-sede e Celso Freitas em São Paulo. Após o fim dos jogos, o jornal passa a ser exibido em seu horário normal. Em 20 de março de 2013, Ana Paula Padrão apresentou pela última vez o JR. Ela rescindiu o contrato com a emissora. Adriana Araújo volta ao comando do telejornal. Em setembro de 2019, passou por uma reformulação visual, ganhando também um jornal derivado. O Jornal da Record 24 Horas, que são boletins exibidos em vários horários na programação da emissora.

Em 2020, por conta da pandemia do Coronavírus, Sérgio Aguiar assumiu o lugar de Celso Freitas, interinamente. Em junho do mesmo ano, Adriana Araújo deixa a bancada do jornal e é substituída por Christina Lemos.

Derivados

Edição Regional

Entre 1991 e 1993, foi ao ar o Jornal da Record: Edição Regional, voltado ao jornalismo local, produzido por algumas emissoras próprias da rede. Exibido às 6h30, antes da edição nacional do JR, e tinha trinta minutos de duração. Foi substituído pelo Informe Praça.

Segunda Edição

O Jornal da Record Segunda Edição (ou JR 2ª Edição) foi a edição do JR exibida no fim de noite, por volta da 0h. Foi ao ar em dois momentos, entre 1990 e 1992, e entre 1999 e 2003. Esta última fase (também conhecida como Edição da Noite), substituiu o Jornal Onze e Meia e teve como apresentadores Salete Lemos e Paulo Henrique Amorim, saindo do ar em 2003 quando foi substituído na faixa horária pelo jornal Edição de Notícias.

24 Horas

O Jornal da Record 24 Horas (ou JR 24h) estreou em 9 de Setembro de 2019 e são boletins diários exibidos ao longo da programação da RecordTV e Record News com cerca de 10 minutos de duração, sendo que a última edição exibida no fim de noite tem 15 minutos de duração.

Outros

Em 18 de maio de 2020, estreou o Live JR. Um programa de entrevistas exibido ao vivo, às segundas e quartas, às 17h, pelo portal R7, Record News e mídias sociais da RecordTV. O programa, onde jornalistas da emissora se revezavam na apresentação, entrevistava personalidades políticas e outros nomes importantes do país através de videoconferência. Com a mesma proposta e também exibido ao vivo na Record News, R7 e mídias sociais, JR Entrevista estreou em 22 de Junho de 2020. Apresentado por Eduardo Ribeiro, que comandava entrevistas presenciais, em sua grande maioria, com nomes da política nacional. Sendo transmitido de segunda à sexta às 17h, e em partes pelo próprio Jornal da Record. Gravado nos estúdios da emissora em Brasília.

Em Outubro de 2020, foram lançados quatro programas de entrevistas segmentados derivados do JR, todos exibidos nas plataformas digitais do Grupo Record e na Record News. Cada um desses programas aborda um tema diferente, e apresentado por um jornalista da emissora. Com transmissão às 19h30.

O JR Business, voltado ao mundo dos negócios, estreou em 13 de Outubro de 2020. Sendo apresentado por Janine Borba e exibido às terças, recebia diretores e CEO's de grandes empresas. O JR Trade estreou em 14 de Outubro, sendo exibido às quartas e apresentado por Sérgio Aguiar, que entrevista importantes nomes da publicidade brasileira e diretores de marketing. O JR Mundo, voltado para a política internacional, estreou no dia 15 de Outubro. Sendo apresentado por André Tal e exibido às quintas, recebia autoridades e especialistas para debater assuntos referentes ao que acontecia no mundo. E o JR Agro, ligado ao agronegócio, estreou em 16 de Outubro. Sendo apresentado por Lúcio Sturm e exibido às sextas, entrevistava produtores, representantes e lideranças políticas do ramo.

Controvérsias

No dia 4 de Outubro de 2018, o Jornal da Record exibiu uma entrevista exclusiva feita pelo jornalista Eduardo Ribeiro com o então candidato à Presidente da República Jair Bolsonaro, um mês após o mesmo sofrer uma facada durante uma campanha. Essa entrevista foi exibida no mesmo horário do Debate entre Presidenciáveis do Primeiro Turno que a Globo promovia ao vivo, e fez o noticiário marcar 13 pontos de média, 15 pontos de pico e share de 18%. A polêmica atitude gerou críticas de uma parte do público que acusou a emissora de favorecer o candidato que se tornou eleito no segundo turno. [1][2]

Profissionais de Jornalismo teriam denunciado o Grupo Record para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), alegando sofrerem pressão da direção da emissora para que o jornalismo beneficiasse Bolsonaro e prejudicasse o candidato Fernando Haddad [3]. Esses acontecimentos fizeram com que a então chefe de redação do Jornal da Record, Luciana Barcellos, se demitisse. [4]

Haddad teceu críticas à Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da RecordTV, que havia declarado apoio à Bolsonaro. O candidato do PT chamou Edir de "charlatão" e "fundamentalista religioso". Dias depois, o Grupo Record emitiu uma nota repudiando os ataques considerados "covardes" do petista. E também afirmou que a emissora "procura sempre apresentar suas reportagens jornalísticas de forma equilibrada, mesmo com as críticas infundadas e ofensivas de qualquer candidato".[5]

Histórico de Apresentadores

Titulares

Referências

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