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Metamorphoses foi uma novela da Record, produzida pela Casablanca. Escrita por Arlette Siaretta e Letícia Dornelles, com colaboração de Jaqueline Vargas, Mireille Gaudin, Vivian de Oliveira e Yoya Wursch, direção de Pedro Siaretta, João Biscalchini, Tânia Lamarca e Vicente Barcellos, direção geral de Tizuka Yamasaki e Pedro Siaretta. Exibida entre 14 de março e 27 de agosto de 2004, em 122 capítulos, sucedendo a colombiana Um Amor de Babá.

Com Vanessa Lóes, Luciano Szafir, Jackeline Petkovic, Paolla Oliveira, Ricardo Macchi, Paulo Betti, Joana Fomm, Rodrigo Lombardi e Kissei Kumamoto nos papéis principais.

Enredo[]

Circe Cipriates (Lígia Cortez), foge do Japão para o Brasil ao ser perseguida por uma organização criminosa transnacional chamada Yazuca, que acredita que ela esteja em posse da valiosa joia de Braque. Que desapareceu misteriosamente durante a Revolução Russa de 1917. A organização queria obrigá-la a fazer um transplante facial em Takashi Mifune (Kissei Kumamoto), líder da máfia japonesa.

No Brasil, sofre um acidente que vitima sua irmã, Lia (Vanessa Lóes). No hospital, ela passa por uma cirurgia feita pelo cirurgião plástico Lucas (Luciano Szafir), que transplantou o rosto da irmã de Takashi nela. Após a operação, com amnésia e de rosto novo, Takashi assume a identidade Lia para se proteger. Enquanto isso, a máfia japonesa chega ao Brasil em busca de Circe, uma vez que a joia estava na bagagem da moça sem ela saber.

Já Lucas passa a viver um romance com Suellen (Jackeline Petkovic), o que desperta a inveja da irmã dela, Kelly (Ellen Roche), que arma várias mentiras para atacar Suellen. Quem também quer separar o casal é o também casal Stella (Paolla Oliveira) e Ângelo (Ricardo Macchi), que vivem um relacionamento diferente e querem conquistar os dois.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Luciano Szafir Lucas Mendonça
Vanessa Lóes Circe Sartori Cipriatis
Lia Franco Cipriatis (primeiro capítulo)
Jackeline Petkovic Suellen Madeira
Kissei Kumamoto Takashi Mifune
Paolla Oliveira Stella Fontes Taylor
Ellen Roche Kelly Maria Madeira
Rodrigo Lombardi Dr. Fábio Fraga
Paulo Betti Marcos Ventura (Ventura)
Joana Fomm Margot Dubois
Francisca Queiroz Valentina Miranda
Maria Ribeiro Patrícia Ramos
Zé Carlos Machado Carlos Rabelo
Suely Franco Lourdes Sampaio
Gianfrancesco Guarnieri Dr. Eugênio Alencastro
Zezé Motta Drª. Prazeres da Anunciação
Ricardo Macchi Ângelo Souza
Luciene Adami Diana Sartori Cipriatis Rabelo
Nill Marcondes Jamanta
Mariana Dubois Valéria Vieira
Lúcia Alves Isabela Franco (Bel)
Tallyta Cardoso Tallyta Dubois
Domingos Meira Diogo Alvarez
Myrian Muniz Aspásia Cipriatis
Fernando Pavão Ivan Rios
Talita Castro Nina
Fabiana Alvarez Maria Rita (Ritinha)
Thays Gorga Janete Madeira
Rosaly Papadopol Valdirene Madeira
Carlos Capeletti Frederico Madeira
Deyve Rose Teodora Madeira
Débora Scavone Rebeca Fontes Taylor
Tony Mastaler Hugo Fontes Taylor
Danielle Lima Luisa Fontes Taylor
Bruno Kott Ricardo Madeira
David Cardoso Jr. Eduardo Garcia (Dudu)
Ken Kaneko Yukio Aoki
Eda Nagayama Julia Aoki
Fábio Yoshihara Toru Aoki
Lívia Rossi Daniela
Tadeu di Pietro Maximiliano Garbo
Sílvia Poggetti Ivani
Nany de Lima Creusa
Sidney Santiago Xarope
Dan Nakagawa Massahiro Yamasaki
Atsumi Iwakiri Horita Yamada
Liu Fusushima Okima Lee
Ilana Kaplan Joseane
André Ricardo Tico
João Paulo Biernemann Paulo Ventura (Paulinho)

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Lígia Cortez Circe Cipriatis
Edson Montenegro Sérgio (CG)
Luiz Laffey Promotor Julio César
Míriam Freitas Sueli / Yedda

Produção[]

Exibida após um hiato de três anos sem novelas inéditas nacionais da Record, foram investidos R$30 Milhões por parte da emissora, para a produção que foi realizada em parceria com a Casablaca. O investimento por capítulo foi de R$120 mil.

Mário Prata foi contratado para assinar o enredo, mas deixou a produção alegando que Arlette Siaretta, dona da Casablanca, fez mudanças no texto que criou e não aceitou mudar o nome da novela para "Joia Rara". Originalmente, Luciene Adami viveria a protagonista, mas foi remanejada para um dos papéis antagonistas. A primeira fase da trama foi escrita por Arlette Siaretta e dirigida por Tizuka Yamassaki, enquanto a segunda foi escrita por Letícia Dornelles e dirigida por Pedro Siaretta.

Considerada a primeira novela a ser captada totalmente em alta definição, as primeiras cenas foram gravadas em Tóquio. Uma mansão de 5 mil metros quadrados foi construída em São Paulo, cidade onde foi alugado um casarão na República do Líbano, para as cenas de uma clinica, um spa e um restaurante japonês. Também foi considerado inovador por inserir um japonês, algo pouco comum em novelas brasileiras. Sets de gravação foram situados no Ibirapuera.

Cenas reais de operações de cirurgia plástica foram exibidas na novela. Tallyta Cardoso (intérprete de Tallyta Dubois), fez uma cirurgia de nariz e implante de silicone. A Miss Brasil 2002 Cristiane Rebello fez uma participação especial se submetendo a uma lipoaspiração.

A Record tinha grandes expectativas quanto ao sucesso da história. A campanha de lançamento contou com a instalação de mil outdoors em São Paulo e uma reportagem especial do Repórter Record sobre máfia oriental e organizações criminosas. Em uma atitude inédita, o primeiro capítulo foi exibido em um domingo às 20h15, e os custos com publicidade chegaram a R$1 Milhão.

Foi estabelecida uma meta de 20 pontos de audiência. Entretanto, com exceção da estreia que marcou 11 pontos, a novela amargou baixíssimos índices de audiência e ficou longe de marcar dois digitos de média. Em alguns dias, chegou a uma audiêcia próxima do zero ponto. Considerada confusa por parte do público, a novela foi eleita pela Folha de S. Paulo como a pior novela do ano, pelo Troféu Santa Clara.

Mudanças foram feitas para reverter a recepção ruim. Letícia Dornelles foi escalada para escrever a novela e desenvolver uma segunda fase na trama. O que culminou na saída de diversos nomes do elenco, como Paulo Betti e Vanessa Lóes. Como a situação não melhorou, a Record decidiu encurtar a novela: dos 144 capítulos previstos, foi encerrada com 122.

Foi a última novela da Record em sua fase de produções independentes. Isto é, feita em parceria com produtoras. No mesmo ano, a emissora lançou A Escrava Isaura, produção própria, marcando o início da era da "retomada" das novelas.

A música de abertura teve variações em alguns capítulos. Mesmo a oficial sendo "Olhar de Mulher", outras canções da trilha foram tocadas.

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