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Meu Bem, Meu Mal foi a 43ª novela das 20h da Globo, coproduzida com a Tycoon Estúdios. Escrita por Cassiano Gabus Mendes, com colaboração de Maria Adelaide Amaral, Dejair Cardoso e Luís Carlos Fusco, direção de Paulo Ubiratan, Reynaldo Boury, Ricardo Waddington e Marcos Paulo, e direção geral de Paulo Ubiratan. Exibida entre 29 de outubro de 1990 e 17 de maio de 1991, em 173 capítulos, sucedendo Rainha da Sucata e antecedendo O Dono do Mundo.

Com Sílvia Pfeifer, José Mayer, Lima Duarte, Cássio Gabus Mendes, Lídia Brondi, Adriana Esteves, Marcos Paulo, Yoná Magalhães e Thales Pan Chacon.

Enredo[]

Dom Lázaro Venturini (Lima Duarte) é um rico empresário, sócio da Venturini Designers. Ele é obrigado a conviver com o fruto do adultério de sua falecida esposa, Ricardo Miranda (José Mayer), que detém trinta porcento das ações da empresa. Ele finge ter uma relação de ódio mútuo com Isadora Sílvia Pfeifer, viúva do filho de Dom Lázaro, que nunca se simpatizou por ela. Quando na verdade. os dois mantém um caso amoroso secreto.

Além de Dom Lázaro, muitas pessoas odeiam Isadora e Ricardo, por terem prejudicado-as. E algumas destas pessoas planejam vingança contra um dos dois. Como é o caso de Patrícia (Adriana Esteves), que seduz Ricardo para se vingar do que ele fez contra seu pai, mas não esperava que iria acabar se apaixonando de verdade pelo sujeito.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Sílvia Pfeifer Isadora Venturini
José Mayer Ricardo Miranda
Lima Duarte Dom Lázaro Venturini
Cássio Gabus Mendes Eduardo José (Doca) / Eduardo Costabrava
Lídia Brondi Fernanda Castro
Marcos Paulo André Manfrini
Yoná Magalhães Valentina Venturini
Thales Pan Chacon Henrique
Lizandra Souto Vitória Venturini
Adriana Esteves Patrícia Mello
Armando Bógus Felipe Mello
Nívea Maria Berenice
Stênio Garcia Argemiro
Herson Capri Cláudio Venturini
Luciana Braga Dirce
Fábio Assunção Marco Antônio Venturini
Mylla Christie Jéssica Miranda
Ariclê Perez Rosa Maria / Rose Marie Costabrava
Zilda Cardoso Elza
Jorge Dória Emílio
Guilherme Karam Porfírio
Vera Zimmermann Magda
Mila Moreira Bianca
Monique Alves Luciana
Françoise Forton Marcela Miranda
Sônia Clara Angelina
Sérgio Viotti Toledo
Maria Estela Gisela (Gigi)
Edson Fieschi João Manuel Mello
Marcelo Galdino Jorge
Hugo Gross Zé Guilherme
Ísis de Oliveira Mimi Toledo
Luma de Oliveira Ana Maria
José Steinberg Fausto
Bianca Blonde Neide

Participações Especiais[]

Intérprete Personagem
Mauro Mendonça Padre Francisco
Matheus Nachtergaele Cliente no Bar
Paulo Ubiratan Paquera de Bianca
Agnes Fountoura Maria Elisa
Alexandre Arraes Office-boy da Venturini Designers
Alexandre Castro Mordomo dos Venturini
Auricéia Araújo Dona Noemi
Carmem Mello Secretária de André
Castro Gonzaga Delegado
Cláudia Magno Eulália
Claudioney Penedo Porteiro
Cristina Bittencourt Roberta
Dante Ruy Rubem Miranda
Dary Reis Amigo de Emílio
Edson SIlva Rômulo
Eliana Rocha Mãe de Dirce (voz)
Elias Gleizer Genaro Chipolina
Fábio Junqueira Detetive
Fábio Villa Verde Bira
Felipe Carone Seu Benedito
Felipe Wagner Advogado de Patrícia
Flávia Cavalcanti Ana Maria (dublê)
George Otto Joãozinho
Giovanna Albuquerque Secretária de Valentina
Gustavo Ottoni Funcionário da Venturini Designers
Henrique César Aguinaldo
Henriqueta Brieba Dona Pequenina
João Camargo Detetive
João Luiz Fiani Ivan Márcio
Jussara Calmon Kátia
Lícia Magna Dona Lulu
Maria Gladys Eusébia
Milton Andrade Médico
Milton Moraes Couto
Míriam Pires Matilde
Nelson Dantas Emílio
Paulo Figueiredo Padre Celso
Silvana Bugarelli Designer
Thelma Reston Zoraide
Turíbio Ruiz Seu Rodrigues
Vanessa Recepcionista
Waldemar Berdtchevski Membro da Paróquia de Belenzinho
Zaíra Zambelli Moça no salão de beleza
Roupa Nova Eles mesmos

Produção[]

Em 1990, a Globo pretendia suceder Rainha da Sucata com uma novela escrita por Dias Gomes. Porém, com o sucesso de Pantanal na Manchete, a emissora escalou Dias para relançar o horário das 22h, escrevendo Araponga. Para substituir o novelista no horário das oito, Cassiano Gabus Mendes foi escalado.

Tendo como títulos provisórios "Amor e Ódio" e "O Outro Lado da Moeda", foi a segunda e última novela de Cassiano na faixa das oito. Foi escrita às pressas e contou com a coprodução da Tycooon, complexo de estúdios que a emissora costumava alugar para a gravação de sua teledramaturgia antes da inauguração dos Estúdios Globo, e com quem firmou um contrato de três anos para a parceria na realização de atrações. Começou com um atraso de vinte capítulos e a equipe teve que recorrer a atores iniciantes para compor parte do elenco devido ao pouco tempo de produção.

Isabela Garcia foi a primeira cogitada para viver Vitória Venturini, mas o papel ficou com Lizandra Souto. Já a modelo Valéria Alencar viveria Dirce, mas o papel ficou com Luciana Braga. Diversos pontos da cidade de São Paulo serviram para locações externas, como o restaurante La Tambouille e o São Paulo Golf Clube. Além do bairro de Belenzinho, na Zona Leste, cujos moradores protestaram pela forma pejorativa em que era mostrada na novela.

Com um enredo mais tradicional, sem inovações, a novela enfrentou em seu início a reta final de Pantanal. Uma vez que a Manchete iniciava a exibição de sua novela antes da novela da Globo, como estratégia para prejudicá-la na audiência. Maria Adelaide Amaral foi convidada por Cassiano Gabus Mendes para o time de colaboradores, e assumiu a função quando a novela já estava no ar. Ela escrevia os capítulos de terça, quinta e sábado, enquanto os restantes ficavam com Cassiano. Os roteiros não contavam com escaletas, artifício comum usado por autores de novelas para organizar os acontecimentos dos capítlos antes deles serem desevolvidos.

Ísis de Oliveira, intérprete de Mimi Toledo deixou o elenco na metade da trama, após se desentender com a produção e faltar às gravações em dezembro de 1990. O autor justificou a saída com uma indireta, onde Toledo (Sérgio Viotti), marido de Vivi, disse que ela partiu para a Europa após ter sido demitida por "excesso de faltas ao trabalho". Para substituir Mimi no plano de vingança da história, mudanças no enredo foram feitas e esta trama passou a ser conduzida por Berenice (Nívea Maria) e Toledo.

Luma de Oliveira, que viveu Ana Maria, também deixou a trama. Mas ela pediu para sair, supostamente devido a sua gravidez. A personagem morreu na trama e a cena foi gravada por Flávia Cavalcanti, a Miss Brasil 1989, que serviu de dublê. Na época, Luma estava casada com o empresário Eike Batista.

Paulo Ubiratan precisou se afastar da direção, durante um momento, e foi substituído por Marcos Paulo, que integrava o elenco da produção quando a mesma estava no ar.

Foi a primeira novela de Sílvia Pfeifer, então modelo, com uma personagem fixa. Sua atuação foi criticada na época e continuou sendo alvo de críticas em trabalhos posteriores. Sua atuação considerada fraca, junto a simpatia do público com a atriz, fez com que Silvia ganhasse décadas depois, nas redes sociais, o apelido de "canastra do bem". Ou seja, um ator ou atriz que não atua bem, mas que não incomoda os telespectadores. O figurino de Isadora Venturini era composto por roupas de grife, compradas pela figurinista Helena Gastal em Nova York.

Também foi a última novela de Lídia Brondi. A artista decidiu encerrar sua carreira artística devido a problemas psicológicos. Posteriormente, formou-se em psicologia e passou a se dedicar ao ofício.

Os desenhos de objetos que se tornavam reais na abertura foram todos desenhados pessoalmente por Hans Donner.

Reprises[]

Foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo entre 12 de agosto e 22 de novembro de 1996, em 75 capítulos, sucedendo Despedida de Solteiro e antecedendo Mulheres de Areia. Marcou 20,09 Pontos de Média Geral de audiência. No Viva, foi reprisada na íntegra na faixa das 14h30 entre 21 de março e 7 de outubro de 2016, sucedendo Cambalacho e antecedendo Torre de Babel.

EM 28 de setembro de 2020 foi disponibilizada na íntegra pelo Globoplay.

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