O Caso Celso Daniel foi uma série documental do Globoplay, produzida pelo Estúdio Escarlate. Criada por Marcos Jorge, Bernardo Rennó, Gisele Vitoria, Joana Henning. roteiro de Marcos Jorge e Bernardo Rennó, produção de Joana Henning e direção de Marcos Jorge. Lançada entre 27 de janeiro e 17 de fevereiro de 2022, em 8 episódios.
A Série[]
Dedicada a discutir o assassinato do político Celso Daniel, entãoi prefeito de São Paulo, encontrado morto em janeiro de 2002, a série apresentou todas as versões e narrativas do crime e seus supostos mistérios. Mostrando também, as possibilidades do crime, e as conclusões da polícia, do Ministério Público e da própria família.
Produção[]
A ideia original surgiu em 2016, como um filme de ficção. Porém, como a ficção apresentaria apenas uma narrativa, a produtora decidiu mudar o projeto no ano seguinte para um documentário. Foram coletadas entrevistas de pessoas próximas a Celso Daniel e especialistas, gerando um filme de cinco horas de duração. Além de depoimentos, foram inseridos na obra, registros e materiais de arquivo.
Contou com depoimentos de personalidades políticas como o ex-presidende da república Fernando Herinque Cardoso, José Dirceu, Eduardo Suplicy, Mara Gabrilli e Gilberto Carvalho. Além de Miriam Belchior, viúva de Celso Daniel. A produção chegou a convidar o então ex-presidente Lula para dar depoimentos, mas na época das gravações, Lula, que concorria às eleições presidenciais na época, estava em viagem pela Europa. O Globoplay lançou dois episódios semanais, às quintas feiras, entre 27 de janeiro e 17 de fevereiro.
A intenção de abordar as várias versões do crime causou polêmica e críticas de sites como o Omelete e The Intercept. Acusando a produção de "tendenciosa", ao abordar a tese de que o assassinato do político teria sido por motivações política. E que sua morte teria sido uma "queima de arquivo", após descobrir um esquema de corrupção envolvendo o PT, partido do qual o prefeito era filiado. Tese na qual os irmãos de Celso Daniel acreditam, mas sem provas concretas. Embora a investigação da Polícia Civil apontava para um crime comum.
A acusação de que a obra era tendenciosa ganhou mais força quando, na internet, a produtora Joana Henning e o Estúdio Escarlate tentaram produzir um documentário sobre a Operação Lava-Jato no passado, mas desistiram do projeto por não conseguirem verba suficiente através de financiamento coletivo.