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Olho por Olho foi uma novela da Manchete. Escrita por José Louzeiro, com colaboração de Geraldo Carneiro e Leila Míccolis e supervisão de texto de Wilson Aguiar Filho (criador do argumento). direção de Marcos Schechtman e Tânia Lamarca e direção geral de Ary Coslov e Atílio Riccó. Exibida entre 22 de agosto de 1988 e 6 de janeiro de 1989, em 119 capítulos, sucedendo Carmem e antecedendo por Kananga do Japão.

Com Renée de Vielmond, Mário Gomes, Herson Capri, Beth Goulart, Geórgia Gomide, Paulo José, Miriam Pires e Flávio Galvão nos papéis principais.

Enredo[]

Ana (Geórgia Gomide) é viúva de um fazendeiro que se muda com seus quatro filhos para o Rio de Janeiro, para se vingar de um dos assassinos do marido. Sendo que dois deles já foram assassinados. No Rio Justo (Flávio Galvão), o mais velho, desaparece para a família, para encontrar o assassino e vai trabalhar para um mafioso. Enquanto Ana e os outros três filhes, estão entregues a própria sorte, sem ter para onde irem.

Com isso, cada um dos filhos parte para um rumo diferente. Máximo (Mário Gomes) não consegue emprego e passa a se prostituir e vender drogas. Ambicioso, ele se afunda nesse tipo de vida e se apaixona pela prostituta Paula (Beth Goulart), mas se envolve com publicitária Bárbara (Renée de Vielmond), que trabalha na campanha política do mafioso Antônio Barjal e é obcecado por ela (Herson Capri). Máximo tenta sair desse mundo de marginalidade entrando para o boxe.

Ana redescobre o amor com o professor Marcelo (Paulo José), por quem a vizinha Fernanda (Miriam Pires) é apaixonada e disputa com a viúva esse amor.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Renée de Vielmond Bárbara Zimmer
Mário Gomes Máximo Falcão
Herson Capri Antônio Barjal
Beth Goulart Paula / Angeline
Flávio Galvão Justo Falcão
Maria Padilha Marina Cavalcante / Marina Albuquerque Barjal
Geórgia Gomide Ana Falcão
Paulo José Marcelo Fernandes
Miriam Pires Fernanda
Ângela Vieira Elisa Cavalcante
Sônia Clara Leonor Albuquerque
Mariana de Moraes Marlene Albuquerque Barjal
Alexandre Frota Rico
Daniel Dantas Lucas Pádua de Freitas
Jonas Bloch Capitão Flores
Caíque Ferreira Caio Falcão
Nehemias Demutcha Júlio Falcão
Zaira Zambelli Débora
Cláudia Celeste Dinorá
Sérgio Viotti Eliseu Pádua de Freitas
Thaís Portinho Ana Lídia Pádua de Freitas
Luciana Braga Ioná Pádua de Freitas
Fernando Eiras Rodrigo Del Vecchi
José Dumont Delegado Eurípedes Peçanha
Analu Prestes Delegada Belisa
Felipe Wagner Gester
Nildo Parente Cafi
Nelson Dantas Detetive Hugo Peres
Antônio Pitanga Detetive Baba Ovo
Fátima Freire Suzy
Roberto Frota Treinador Dudu
Francisco Dantas Xerém
Antônio Grassi Heleno
Eri Johnson Casca
Isio Ghelman Miro
Maria Sílvia Maria Carla
Monah Delacy Lenira
Guida Viana Maribel
Mariah da Penha Penha
Lourdes de Moraes Fátima
José Maria Monteiro Xavier
Vic Militello Germana
Leila Ribeiro Clara
Sônia Esper Das Dores

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Henrique Martins Horácio Falcão
Ana Lúcia Torre Lúcia
Maria Fernanda Henriqueta Del Rio
Juliana Carneiro Gina Ferraz
Tonico Pereira Gentil
Ruy Rezende Eládio Valverde
Thelma Reston Laura Jane Valverde
Darcy de Souza Carolina
Tony Ferreira Félix Pompeu
Jece Valadão Mazano
André Barros Xuxa
Maria Lúcia Dahl Maria Augusta
Hélio Souto Waldemar
José Mojica Marins Lúcio Fera
Darcy de Souza Carolina
Valéria Seabra Safo
Richard Righetti Teixeira
Procópio Mariano Mirinha
Eduardo Guerra Cícero
Breno Bonim Padre Pedro
Rosimar de Melo Lola
Claudioney Penido Jacaré
Marcos Moura Ériko

Produção[]

Com argumento de Wilson Aguiar Filho, foi escrita por José Louzeiro, devido a Wilson estar comprometido com a escrita das minisséries República e Abolição da Globo. Ele retornou dois depois para substituir o colaborador Geraldo Carneiro, junto a Leila Miccolis. A trama foi inspirada nos filmes 'Roco e Seus Irmãos" e "Coração Satânico". A Manchete pretendia contar com outra trama policial após o sucesso de Corpo Santo. Mas desta vez, não obteve tanto sucesso.

A atriz trans Cláudia Celeste, que interpretava Dinorá, teve seu primeiro papel fixo em uma novela. Ela havia atuado em Espelho Mágico (1977) da Globo, mas teve que sair pois a Censura Federal proibia a presença de travestis em novelas. Beth Goulart teve a ajuda de Gabriela Silva Leite, então secretária-geral da Associação de Prostitutas do Rio de Janeiro, para compor sua personagem.

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