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Terras do Sem Fim (ou Terras do Sem-Fim) foi a 23º novela das 18h da Globo. Escrita por Walter George Durst, baseada nos livros de Jorge Amado "Terras do Sem-Fim", "Cacau" e "São Jorge de Ilhéus". Com direção de Herval Rossano. Exibida entre 16 de novembro de 1981 e 26 de fevereiro de 1982, em 88 capítulos, sucedendo Ciranda de Pedra e antecedendo O Homem Proibido.

Com Cláudio Cavalcanti, Nívea Maria, Jonas Mello, Paulo Figueiredo, Maria Cláudia, Sura Berditchevsky, Otávio Augusto e Carlos Kroeber nos papéis principais.

Enredo[]

Em Ilhéus, no sul da Bahia, a exploração do cacau traz desenvolvimento ao lugar. E também pessoas como João Magalhães (Cláudio Cavalcanti), um trapaceiro jogador de cartas e falso engenheiro. Que chegam em meio a um conflito envolvedo grandes latifundiários, querendo expandir as terras e aumentar o poder político: entre o coronel Horácio (Jonas Mello) e o Sinhô Badaró (Carlos Kroeber).

O viúvo Horácio é um ex-tropeiro que enriqueceu com o cacau e se casou com a fina Ester (Sura Berditchevsky), que odeia a vida no campo. O coronel contrata os serviços do recém-chegado advogado Virgílio (Paulo Figueiredo), e com isso surge uma paixão entre este e Ester. Para o desespero da prostituta Margot (Maria Cláudia), amante do advogado que veio junto com ele.

Já Sinhô Badaró é um homem de paz. O completo oposto de seu irmão, Juca Badaró (Otávio Augusto), que resolve tudo no tiro e na bala. Casado, ele se envolve com Margot. Enquanto Sinhô contrata os serviços de João, que se envolve com a filha de seu patrão, a Donana (Nívea Maria).

Elenco[]

Intérprete Personagem
Cláudio Cavalcanti João Magalhães
Nívea Maria Donana Badaró
Paulo Figueiredo Dr. Virgílio
Maria Cláudia Margot
Jonas Mello Coronel Horácio Silveira
Sura Berditchevsky Ester Silveira
Carlos Kroeber Sinhô Badaró
Otávio Augusto Juca Badaró
Fernando Torres Dr. Carlos
José Lewgoy Coronel Dantas
Stênio Garcia Amarelo Joaquim
Milton Gonçalves Damião
Bárbara Fazzio Agripina (Vampireza)
Edwin Luisi Silveirinha
Sebastião Vasconcelos Coronel Teodoro das Baraúnas
José de Abreu Pepe
Heloísa Millet Julieta Zude
Julciléa Telles Raimunda
Bárbara Bruno Olga
Mário Cardoso Rui Dantas
Elza Gomes Dona Menininha
Thelma Reston Auricídia
Paulo Gonçalves Padre Bento
Ademilton José Antônio Vítor (Sergipano)
Isaac Bardavid Argemiro
Angelito Mello Brás Velho
Macedo Neto Coronel Clementino
Alfredo Murphy João Vermelho
Fábio Junqueira Sérgio
Cláudio Savietto Vicente Carangaú
Haroldo de Oliveira João Grilo
Germano Filho Dr. Genaro
Fernando José Venâncio
Regina Nogueira Rosa
Ivan Mesquita Coronel Coutinho
Edson Silva Tonico
Bernadete de Paula Tereza
Felipe Donavan Firmo
Thereza Mascarenhas Maria de Souza Telles (Maria Sonsa)
Antonio Pitanga Viriato
Dartagnan Mello soldado
Adalberto Silva Jarde
Eliane Araújo Isaltina
Aray Duarte filha de Damião
Nelson Freitas cabo
Suzana Queiroz ?
Dary Reis ?

Produção[]

Foi uma adaptação de três obras de Jorge Amado: "Terras do Sem-Fim" (1943), "Cacau" (1933) e "São Jorge de Ilhéus" (1944). Em 1975, Walter George Durst havia adaptado Gabriela, outra obra do escritor. A novela marcou o fim da era em que a faixa das 18h era comandada por Herval Rossano, que implementou o formato da faixa com adaptações de obras da literatura nacional, escolhia as tramas e dirigia quase todas elas.

As primeiras cenas foram gravadas em Pirapora, Minas Gerais. No Rio de Janeiro, foram gravadas cenas em uma embarcação chamada de "gaiola". Três cidades cenográficas foram erguidas em Guaratiba, no Rio de Janeiro, e ocupavam 1.600m². Reconstituindo as cidades baianas de Ilhéus, Tabocas e Ferradas, com ambientes externos e internos. Possibilitando que todas as cenas pudessem ser gravadas lá. A abertura contava com pinturas do artista plástico Aldemir Martins, que também ilustrou a abertura de Gabriela.

Devido a baixa audiência, a novela que estava prevista para ir até meados de abril de 1982, foi encurtada em dois meses. Um dos motivos para a baixa repercussão poderia ter sido o horário em que a obra foi ao ar, que impedia a realização de cenas sensuais, característicos em obras de Jorge Amado.

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