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Tocaia Grande foi uma novela de época da Manchete. Baseada no romance homônimo de Jorge Amado, adaptada por Duca Rachid, Mário Teixeira e Marcos Lazarini, com supervisão de texto de Walter George Durst. Direção de Régis Cardoso, João Camargo, J. Alcântara e Jacques Lagôa e direção geral de Walter Avancini. Exibida entre 16 de outubro de 1995 e 16 de setembro de 1996, em 236 capítulos, sucedendo 74.5: Uma Onda no Ar e antecedendo Xica da Silva.

Com Roberto Bonfim, Tânia Alves, Taís Araújo, Leonardo Villar, Carlos Alberto, Miriam Pires, Giovanna Antonelli e Denise Del Vecchio nos papeis principais.

Enredo[]

Em 1950, em Itabuna, interior da Bahia, o viúvo Natário (Roberto Bonfim) é um ex-jagunço que prosperou com o plantio de cacau e conquistou a patente de capitão. Ele funda a cidade de Tocaia Grande e irrita os coronéis Boaventura (Carlos Alberto) e Elias (Leonardo Villar), pois o novo poderoso estava atraindo trabalhadores deles. Os dois, até então inimigos, decidem se unir para destruir o Capitão.

Natário se encanta por Júlia (Tânia Alves), uma ex-prostituta que está procurando seus quatro filhos, abandonados por ela na pobreza da juventude e foram entregues a diferentes famílias na cidade. Com exceção de Ressurreição (Giovanna Antonelli), que permaneceu no orfanato e se apaixona pelo cego coronel Felipe, que quer se vingar de Júlia por ela ter causado sua cegueira acidentalmente. Sem saber que ela é mãe de Ressurreição.

Júlia ainda lida com sua rival, Jacinta (Denise Del Vecchio). Uma cafetina que conhece os segredos obscuros dos poderosos da cidade.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Roberto Bonfim Natário da Fonseca
Tânia Alves Júlia Saurê
Taís Araújo Bernarda Saurê
Leonardo Villar Coronel Elias Daltro
Carlos Alberto Coronel Boaventura Andrade
Miriam Pires Ernestina Andrade
Giovanna Antonelli Ressurreição Saurê (Ressú)
Victor Wagner Coronel Filipe Sampaio
Denise Del Vecchio Jacinta
Dalton Vigh Boaventura Andrade Filho (Venturinha)
Carla Regina Diná
Ana Cecília Costa Marisca Morgado
Edwin Luisi Coronel Enoch Morgado
Geórgia Gomide Ludmila Morgado
Suely Franco Marcolina
Antônio Petrin Padre Mariano
Gabriela Alves Sacramento Saurê
Jackson Costa Aurélio Saurê
Benvindo Siqueira Lupicínio
Nelson Freitas Adão
Antônio Pompeo Robustiano
Ivan de Almeida Tobias
José Dumont
Solange Couto Sabina
Isaac Bardavid Jamil Scaff
Patrícia Lucchesi Maria Mocinha
Alexandre Zacchia Fadul Abdala
Tião D'Ávila João Lírio
Gabriel Gracindo Joca
Suzana Pires Arusa
Maria Ceiça Rufina
Cinthia Rachel Alta Rosa
Domingos Montagner Celso
Núbia Óliiver Mimi
Regina Restelli Gringa
Joana Limaverde Buriti
Lou Modesto Belinha
Luciana Palhares Morena
Matheus Aguiar Justino
Marco Marcondes Terêncio

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Ângela Leal Zilda da Fonseca
Marcelo Picchi Pif Paf
Gerson Brenner Pedro Cigano
Laerte Morrone Barão de Itauçu
Bárbara Fazzio Baronesa Itauçu
Roberto Frota Mestre Rosa
Vic Militello Dora Pão-de-Ló
João Signorelli Agnaldo
Tina Ferreira Ana
Charles Rodrigues Joá

Produção[]

Novela que marcou a retomada da Manchete com tramas de produção própria, a adaptação de “Tocaia Grande: a Face Obscura” foi uma encomenda de Adolpho Bloch, que desejava voltar com as novelas de produção grandiosa, na esperança de alavancar a audiência. O empresário investiu 8 milhões de início em sua produção para a cenografia, figurinos e contratação de equipe. Bloch faleceu um mês após o lançamento da novela.

Foi a primeira novela produzida com o selo Bloch Som e Imagem. Uma divisão do Grupo Bloch responsável por vender e cuidar de produções da emissoras. Para que os Bloch mantivessem o direito das produções feitas após o lançamento dessa empresa, em uma eventual venda da Manchete. A novela, em 1998, foi oferecida à justiça como bem de penhora, como garantia para pagamento de um processo movido por funcionários da Manchete. A produção, na época, foi avaliada rm R$5 Milhões.

Cenas externas foram gravadas na cidade cenográfica de Maricá, onde foi reproduzida a Itabuna dos anos 1920. No Complexo de Água Grande, no Rio de Janeiro, foram construídos mais de oitenta cenários em estúdio.

A trama amargou audiêcia baixa em seus dois primeiros meses. Como reação, Régis Cardoso foi demitido da direção e substituído por Walter Avancini. Este, chamou Walter George Durst para supervisionar o texto. Com isso, a trama ganhou mais agilidade, novos personagens, um elenco mais enxuto, e cenas mais eróticas. As mudanças surtiram efeito e elevou os índices no IBOPE.

Além da audiência, a novela foi responsável por trazer de volta o faturamento à Manchete. Fazendo com que novos programas fossem lançados na programação da emissora, com mais verba para produzi-las. E ajudou com que a novela sucessora, Xica da Silva, mantivesse uma audiência mais consolidada. Entretanto, o sonho de Adolpho Bloch era de que a novela marcasse 22 pontos de audiência. Um feito que, para os padrões da emissora na época, era impossível.

Nos anos 2000, a Band comprou da Bloch Som e Imagem os direitos de exibição da novela e de Mandacaru. Porém, nunca a reprisou.

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