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Vale Tudo foi a 39ª novela das 20h da Globo. Escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, com direção de Dennis Carvalho e Ricardo Waddington, e direção geral de Dennis Carvalho. Exibida entre 16 de maio de 1988 e 6 de janeiro de 1989, em 203 capítulos, sucedendo Mandala e antecedendo O Salvador da Pátria.

Com Regina Duarte, Antônio Fagundes, Glória Pires, Carlos Alberto Riccelli, Reginaldo Faria, Cássio Gabus Mendes, Lídia Brondi, Renata Sorrah, Cássia Kis, Nathalia Timberg e Beatriz Segall nos papéis principais.

Enredo[]

A trama apresentou uma reflexão sobre a falta de ética e a corrupção no Brasil. Tudo começa quando a ambiciosa jovem Maria de Fátima Accioli (Glória Pires), vende o único bem da família, uma casa em Foz do Iguaçu deixada pelo avô de herança no nome dela, e parte para o Rio de Janeiro em busca de enriquecer a qualquer custo, por horror à pobreza. Na cidade, ela se envolve com o ex-modelo e garoto de programa César Ribeiro (Carlos Alberto Riccelli), que o ajuda em seus planos.

Sem ter onde morar, a mãe de Fátima, a guia de turismo Raquel Accioli, parte para o Rio em busca da filha. Raquel é o oposto dela, é extremamente honesta e preza pela ética e pela moral. Após se mudar, ela conhece o administrador de empresas Ivan Meirelles (Antônio Fagundes), com quem inicia uma relação amorosa após os dois se apaixonarem. Para se sustentar, a mulher passa a vender sanduíches na praia.

Enquanto isso, Fátima passa a trabalhar como modelo após conhecer Solange Duprat (Lídia Brondi), produtora de moda da revista Tomorrow. Ela começa a seduzir o namorado de Solange, Afonso Roitman (Cássio Gabus Mendes), herdeiro de uma família milionária. filho da poderosa empresária Odete Roitman (Beatriz Segall), diretora da companhia aérea TCA, onde Ivan trabalha. Uma mulher manipuladora e soberba que adora maltratar os empregados e detesta o Brasil, sempre criticando os hábitos e costumes do país.

Maria de Fátima aceita se unir a Odete para se casar com Afonso, em troca de separar Ivan de Raquel, para que este se case com a outra filha da empresária. A alcóolatra Heleninha Roitman (Renata Sorrah). Quando os dois planos dão certo, Raquel se da conta do quão má é sua filha e promete a si mesma crescer na vida de maneira honesta. E assim, enquanto Maria de Fátima fica rica as custas do casamento com Afonso, e Ivan passa a se relacionar com Heleninha e os dois se casa, Raquel cresce profissionalmente. Deixando de vender sanduíches para se tornar dona de uma rede de restaurantes industriais.

Ainda há Marco Aurélio (Reginaldo Faria), ex-marido de Heleninha e braço direito de Odete nos negócios. Em determinado momento, ele se casa com Leila (Cássia Kis), ex-esposa de Ivan.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Regina Duarte Raquel Gomes Accioli
Antônio Fagundes Ivan Meireles
Glória Pires Maria de Fátima Gomes Accioli
Beatriz Segall Odete Almeida Roitman
Carlos Alberto Riccelli César Ribeiro
Renata Sorrah Helena Almeida Roitman (Heleninha)
Reginaldo Faria Marco Aurélio Cantanhede
Lídia Brondi Solange Duprat
Cássio Gabus Mendes Afonso Almeida Roitman
Nathalia Timberg Celina Almeida Aguiar Junqueira
Cássia Kis Leila Cantanhede
Adriano Reys Renato Fillipeli
Pedro Paulo Rangel Audálio Candeias (Poliana)
Lília Cabral Aldeíde Candeias
Cláudio Corrêa e Castro Bartolomeu Meireles
Sérgio Mamberti Eugênio
Rosane Gofman Consuelo Galhardo
Marcos Palmeira Mário Sérgio Sanches Rodrigues
Otávio Müller Sardinha
Cristina Prochaska Laís Amorim
Fábio Villa Verde Thiago Roitman Cantanhede
Flávia Monteiro Fernanda
Marcello Novaes André Galhardo
Stephan Nercessian Jarbas Galhardo
Cristina Galvão Íris
Íris Bruzzi Eunice Meireles
Maria Gladys Lucimar da Silva
João Camargo Freitas
Paulo Reis Olavo Jardim
Paula Lavigne Daniela Galhardo
Jairo Lourenço Luciano Mello
Lourdes Mayer Dona Pequenina
Fernando Almeida Hermenegildo (Gildo)
Danton Mello Bruno Meireles
Renata Castro Barbosa Flávia
Zeni Pereira Maria José
Paulo Porto Queiroz
Ana Lúcia Monteiro Marina
Rita Malot Marieta
Nara de Abreu Deise
Martha Linhares Suzana

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
Sebastião Vasconcelos Salvador Gomes
Daniel Filho Rubens Accioli (Rubinho)
Lala Deheinzelin Cecília Cantanhede
Dennis Carvalho William Cardoso MacPherson
Carlos Gregório Gerson
João Bourbonnais Walter Barbosa de Araújo
Edson Fieschi Carlos
Soraya Ravenle Ângela
Fábio Junqueira Fred
Mariana de Moraes Vera
Tereza Mascarenhas Cláudia
Ivan de Albuquerque Laudelino
Joyce de Oliveira Rosália
Ludoval Campos Fernando
Danton Jardim Marcondes
Lutero Luiz Seu Vargas
Adriana Esteves Maria Lucia
Humberto Martins Paulo
Marcos Waimberg Bernardo
Lina Fróes Ivete
Paulo César Grande Franklin
Paulo Rezende Vasco
Marcos Oliveira Ângelo
Paulo Villaça Gustavo
Roberto Frota Santana
Turíbio Ruiz Gomes
Zilka Salaberry Ruth
Maria Isabel de Lizandra Marisa
Henri Pagnoncelli Marçal
Hemílcio Fróes Cardoso
Bia Seidl Marília Dias
Jaime Leibovitch Dr. Miguel
Maria Helena Velasco Hercília
Romeu Evaristo Bibinho
Tânia Boscoli Zenilda
Lu Grimaldi Clarice
Ivan de Almeida Sebastião
Chico Expedito Cunha
Walney Costa Detetive Veiga
Xando Graça Pedrão
Marcos Manzano Príncipe Giovanni
Rogério Fróes Delegado Arnaldo
Marco Miranda Alfredo
Ana Ariel comadre de Rute
Monique Lafond Dolores

Produção[]

Marcada por uma forte crítica social, fazendo uma reflexão sobre os valores do povo brasileiro, a obra é considerada por público e crítica como uma das melhores novelas da histórias da televisão brasileira. Senão, até a melhor da história. Em 2016, foi eleita pela revista Veja como a melhor novela brasileira de todos os tempos, empatada com Avenida Brasil (2012).

Teve como títulos provisórios "Pátria Amada" e "Bufunfa". A trama envolvendo Raquel (Regina Duarte) e Maria de Fátima (Glória Pires) foi uma inspiração de Gilberto Braga ao filme americano "Mildred Pierce" ("Alma em Suplício"). Criada por Gilberto Braga, inspirado em uma discussão familiar que presenciou durante um jantar, foi uma novela de três autores. A concepção dos capítulos acontecia da seguinte forma: Gilberto pensava nas tramas e nos desdobramentos, Aguinaldo Silva escrevia as escaletas e Leonor Bassères cuidava dos roteiros. A trama surgiu da crença de parte da população brasileira na época de que só sobe de vida quem não era o honesto, e quem era honesto, era passado para trás.

Originalmente, Maria de Fátima venderia a casa da família entre os capítulos 40 e 50, mas Daniel Filho sugeriu aos autores que isso acontecesse logo no primeiro capítulo para que a novela pudesse apresentar de início a sua premissa. Tônia Carrero e Odete Lara foram pensadas para o papel de Odete Roitman antes de Beatriz Segall. Para a mansão dos Roitman, foi utilizada a fachada de um casarão na Rua Capuri, no bairro de São Conrado, projetada por Oscar Neimeyer. Décadas depois, essa mansão também serviu de locação para a novela Amor de Mãe (2019) de Manuela Dias. Como referência, em um capítulo desta novela, o personagem Álvaro (Irandhir Santos), dono da mansão, afirmou que a comprou da família Roitman.

A obra enfrentou problemas com a Censura Federal, que foi extinta pouco tempo depois com a criação da Constituição Federal de 1988. Palavras de baixo calão ditas por Marco Aurélio (Reginaldo Faria) e César (Carlos Alberto Riccelli) foram vetados. A novela apresentou um casal assumidamente homoafetivo, algo inédito e ousado para a época: Laís (Cristina Prochaska) e Cecília (Lala Deheinzelin). A trama das duas sofreu com interferências DCDP (Divisão de Censura de Diversões Públicas), com falas das personagens sendo modificadas ou vetadas. Houve uma lenda de que a morte de Cecília se deu a questões com a censura, mas Gilberto Braga afirmou que a personagem já estava planejada para morrer.

Houve críticas por conta do comportamento exageradamente honesto de Raquel, que soava irreal por ela não cometer erros. Mas os autores ignoraram as reclamações e mantiveram a personagem do mesmo jeito, com a intenção de que ela fosse um contraponto ao comportamento antiético da filha, Maria de Fátima. Também recebeu reclamações de moradores do bairro do Catete, no Rio de Janeiro, devido a Fátima corriqueiramente chamar o bairro de "brega". Acreditando que isso poderia acarretar uma imagem negativa ao bairro, a Associação de Moradores da região fez uma reclamação formal à Globo. Em resposta, Gilberto Braga afirmou que a percepção de Fátima sobre o bairro era uma questão apenas da personagem.

Quando Ivan Antônio Fagundes, um economista, aceitou trabalhar como operador de Telex, um cargo aquém de sua formação, profissionais reais de Telex alegaram que a novela classificou o ofício deles como algo de pouco valor. Mas Gilberto Braga esclareceu que isso foi apenas um mal-entendido.

No capítulo 193, exibido em pleno sábado de véspera de Natal, Odete Roitman foi assassinada. Dando início a um grande mistério sobre o assassino da personagem. O artifício de "quem matou" era usado por Gilberto Braga em suas obras desde Água Viva (1980), mas chegou ao seu ápice nesta novela, gerando uma gigante curiosidade do público e da imprensa.

Para despistar a imprensa, Gilberto Braga lançou quatro resoluções falsas, sendo algumas bem-humoradas sobre a morte da personagem. Em dois deles, os assassinos eram Olavo (Paulo Reis) e Queiroz (Paulo Porto). Nos outros dois, os enredos falsos eram propositalmente absurdos, para brincar com o mistério: em um, o assassino era Bruno (Danton Mello), uma criança; e em outro, era César Ribeiro, cujo roteiro revelava que ele era amante de Marco Aurélio e o caso foi descoberto por Leila (Cássia Kis).

Aproveitando a comoção sobre o mistério, a Nestlé, através da marca Maggi, promoveu um concurso apresentado por César Filho. Onde os telespectadores podiam enviar cartas com o nome do personagem que suspeitavam ser o assassino. Aqueles que acertavam o personagem participavam de um sorteio concorrendo a um prêmio de 5 Milhões de Cruzados e cinco prêmios de 1 Milhão de Cruzados. Mais de 2 milhões de cartas foram recebidas O sorteio foi realizado após o último capítulo, comandado por César Filho ao vivo. Foi mostrado que Eugênio (Sérgio Mamberti) foi o mais apostado pelo público, com 24% das cartas. Seguido por Marco Aurélio (23%), César (7%), Walter (João Bourbonnais) com 6,5% e Leila (5%). Outros personagens somaram 34,5% das cartas.

A vencedora do prêmio de 5 Milhões foi Laura B. de Andrade, de Belo Horizonte (MG). Os vencedores dos prêmios de 1 Milhão foram: José Carlos Amado, de Campos de Jordão (SP); Lilian Ferreira, de Mogi das Cruzes (SP); Gabriela R. P. da Costa, de Petrópolis (RJ); Edna Dantas da Silva, de Oswaldo Cruz (RJ); e Alice Monteiro Saraiva de São Paulo (SP).

Para manter o suspense até o final, este foi gravado na tarde de 6 de janeiro de 1989, faltando apenas poucas horas para o último capítulo. Todo o elenco da novela foi convocado a aparecer nos estúdios da Globo no Jardim Botânico, Rio de Janeiro, para despistar a imprensa que estava na frente do prédio da emissora. com repórteres e fotógrafos. No estúdio foi revelado e feita a gravação da cena: Leila (Cássia Kis) foi a assassina de Odete Roitman (Beatriz Segall). A personagem havia descoberto o caso de seu marido, Marco Aurélio (Reginaldo Faria) om Maria de Fátima (Glória Pires) e foi ao apartamento de Odete com um revólver em mãos. Ao ver uma silhueta sobre um vidro, Leila deu três tiros em Odete por engano, pensando ser Fátima.

Sobre Odete Roitman, a personagem entrou para a história da televisão brasileira e símbolo de cultura pop nacional. Considerada por público e imprensa como a maior vilã das novelas brasileiras, protagonizou cenas marcantes ao proferir críticas ácidas e preconceituosas contra o povo brasileiro. Tais como a frase "Chinelo, que palavra horrívei". Após sua personagem morrer, Beatriz Segall protagonizou uma propaganda impressa para a empresa de seguros COMISEG (Comitê Institucional do Seguro), onde aparecia a frase "Faça Seguro. A gente nunca sabe o dia de amanhã".

A personagem ficou tão marcada com o passar dos anos que chegou a aborrecer Beatriz Segall. Passando a aceitar apenas papéis que fossem diferentes do perfil de Odete, temendo ficar marcada como uma atriz que fazia a mesma personagem. Mesmo assim, o papel ficou enraizado eternamente na carreira da artista.

Além de Odete, a novela teve várias sequências marcantes. Como a que Raquel, com ódio de Maria de Fátima, rasga o vestido de noiva da filha. Quando Odete manda seu amante adulterar a maionese feita pela empresa de Raquel para que esta ficasse estragada e; após a descoberta, a correria de Raquel e Celina para que os clientes dos restaurantes não comessem o alimento. Quando Solange (Lídia Brondi) dá uma bofetada em Fátima. Quando Heleninha, alcoolizada, dança em uma boate e pede para tocarem um "mambo bem caliente". Marco Aurélio fugindo do país com Leila e Bruno, para não ser preso, e "dando uma banana" para o Brasil dentro do avião no último capítulo. Além de muitos outros.

A exibição dos capítulos, em algumas ocasiões, foi peculiar. A estreia exibiu os dois primeiros capítulos em sequência. O Capítulo 122 foi dividido em dois (122 e 122A), exibidos em 1 e 3 de outubro de 1988, provavelmente por terem ficado grandes demais. Já os capítulos 90 e 91 foram exibidos em sequência em 26 de agosto do mesmo ano como uma estratégia da Globo para barrar a concorrência do SBT, que pretendia exibir após o fim da novela o filme "Rambo" (o primeiro da saga). Porém, em resposta, o SBT deixou no ar um slide comunicando os telespectadores de que o longa só seria transmitido quando a exibição da novela terminasse.

O estilo do cabelo de Lídia Brondi na novela ficou popular entre o público feminino na época. Ela, que fez par com Cássio Gabus Mendes na trama, casou-se com ele em 1991, após deixar a carreira de atriz.

Para promover a estreia da novela, Silvio de Abreu homenageou Gilberto Braga em sua novela, Sassaricando, com uma cena em que Lucrécia (Maria Alice Vergueiro) dizia que não queria perder a novela que estava prestes a estrear. O diálogo foi ao ar na noite do primeiro capítulo da trama das 20h. Gal Costa regravou a música "Brasil", cantada originalmente por Cazuza, especialmente para a abertura da novela. Na versão internacional da abertura, porém, é tocada apenas a versão instrumental da canção.

Reprises[]

Foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo entre 11 de maio e 06 de novembro de 1992, em 129 capítulos, sucedendo Fera Radical e antecedendo Bebê a Bordo. Marcou 28,61 Pontos de média geral de audiência.

No Viva, a primeira reprise foi ao ar na íntegra inaugurando a faixa da 0h45 entre 4 de outubro de 2010 e 13 de julho de 2011, antecedendo Roque Santeiro. A segunda, em comemoração aos trinta anos da novela, foi ao ar também na íntegra na faixa das 15h30 entre 18 de junho de 2018 a 08 de fevereiro de 2019, sucedendo Bebê a Bordo (sua antecessora na reprise do Vale a Pena Ver de Novo) e antecedendo Porto dos Milagres.

Em 20 de julho de 2020, foi disponibilizada na íntegra pelo Globoplay.

DVD[]

Em outubro de 2014, a Globo Marcas lançou o box de DVDs da novela. Contendo 13 discos com uma edição compacta de 37 horas.

Livro[]

Em 2008, a Editora Globo lançou uma versão em livro da novela, através da coleção "Grandes Novelas". Adaptada pelo escritor Mauro Alencar.

Remakes[]

Versão Hispânica[]

Entre 17 de junho e 1º de novembro de 2002, foi ao ar a versão hispânica exibida pela Telemundo, às 21h, em 100 capítulos, produzida em parceria com a Globo. Foi adaptada por Yves Dumont e teve direção geral de José Paulo Vallone. Sendo gravada no Brasil, no Projac.

Com Itatí Cantoral como Raquel, Ana Cláudia Talancón como Maria de Fátima, Diego Bertie como Iván, Paulo Quevedo como César, Javier Gómez como Marco Aurélio e Zully Montero como Lucrécia Roitman (equivalente a Odete Roitman).

Versão de 2025[]

A partir de 2023, começaram a surgir os primeiros rumores de que a Globo pretendia fazer um remake da novela para ser lançada em 2025, em comemoração ao aniversário de 60 anos da emissora. Em 2024, estes rumores se concretizaram. Esta adaptação será escrita por Manuela Dias, com direção artística de Paulo Silvestrini, sucedendo Mania de Você na faixa das 21h a partir de 31 de março de 2025. Com Taís Araújo como Raquel, Renato Góes como Ivan, Bella Campos como Maria de Fátima, Cauã Reymond como César, Alexandre Nero como Marco Aurélio, Paolla Oliveira como Heleninha e Débora Bloch como Odete Roitman.

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