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Vila Madalena foi a 59ª novela das 19h da Globo. Escrita por Walther Negrão, com colaboração de Thelma Guedes, Elizabeth Jhin, Júlio Fischer, Paulo Cursino, Vinícius Vianna e Ângela Carneiro. Direção de Jorge Fernando, Roberto Naar, Fabrício Mamberti e Marcus Alvisi, e direção geral e núcleo de Jorge Fernando. Exibida entre 8 de novembro de 1999 e 5 de maio de 2000, em 155 capítulos, sucedendo Andando nas Nuvens e antecedendo Uga Uga.

Com Maitê Proença, Edson Celulari, Cristiana Oliveira, Marcos Winter, Yoná Magalhães, Ary Fontoura, Laura Cardoso e Herson Capri nos papeis principais.

Enredo[]

O casal Eugênia (Maitê Proença) e Solano (Edson Celulari) vivia um bom momento. Enquanto ela estava grávida, ele conseguiu um trabalho como caminhoneiro após seis meses desempregado. Mas Roberto foi preso após a polícia descobrir que sua carga era contrabando, algo que ele também não sabia. E assim, foi condenado a dezessete anos de prisão. Na penitenciária, ele ficou amigo de Roberto (Marcos Winter), que foi preso após tentar defender sua noiva Pilar (Cristiana Oliveira) do ataque de dois marginais na porta da igreja e, sem querer, matou um deles.

Sete anos depois, Solano deixa a prisão e descobre que Eugênia está casada com Arthur Junqueira (Herson Capri), um ex-patrão seu, e seu filho é criado pelos dois. Além do fato de Eugênia ter tido uma filha com Arthur. Solano, então, luta para recuperar sua mulher.

Em contrapartida, Solano tem a missão de entregar uma carta de Roberto a Pilar. E com o tempo, os dois se encantam um pelo outro. Posteriormente, Roberto deixa a prisão, tornando-se um homem amargurado, e não aceita o relacionamento dos dois.

Elenco[]

Intérprete Personagem
Edson Celulari Solano Xavier
Maitê Proença Eugênia Junqueira
Herson Capri Arthur Junqueira
Cristiana Oliveira Pilar Ramirez Silveira
Marcos Winter Roberto Lopes
Yoná Magalhães Abigail Ramirez (Bibiana)
Carla Marins Nancy Xavier
Thierry Figueira Hugo Lopes
Luíza Tomé Raquel Batistela Ramirez
Mário Gomes Donato Ramirez
Rosamaria Murtinho Margot Ramirez
Ary Fontoura Elpídio Menezes (Seu Menez)
Laura Cardoso Deolinda Xavier
Flávio Migliaccio Ângelo Xavier
Betty Gofman Auxiliadora (Lilica)
Marcelo Faria José Xavier (Zezito / Cachorro Louco)
Fernanda Rodrigues Zuleika Batistela Ramirez (Zu)
Nívea Maria Adélia
Oscar Magrini Aricanduva
Susana Werner Beatriz (Bia)
Sílvia Bandeira Elvira
Rosi Campos Marinalva
Roberto Bataglin Luiz
Cissa Guimarães Dalva
José Augusto Branco Dr. Meirelles
Luísa Thiré Nilda
Bruno Giordano Juarez Junqueira
Fernando Almeida Alfredo
Larissa Queiroz Tamara
Ana Furtado Nina
Élcio Romar Valdir
Roberto Frota Valfredo
Rejane Goulart Mirtes
Jonas Mello seu Franco
Hilda Rebello dona Isaura
Luciano Vianna Fábio
Yeda Dantas Vanda
Leandro Ribeiro Badu
Joana Limaverde Marina
Ricardo Pavão Dr. Américo Novaes
Lina Fróes Dona Jurema
Murilo Elbas Sardinha
Daniel Marinho Gustavo (Guga)
Mônica Mattos Leda
Marcelo Barros Formiga
Kenya Costta Joana
Maria Carol Rebello Vilma (Vilminha)
Guilherme Vieira Lucas Junqueira Xavier
Nathalie Figueiredo Laura

Participações especiais[]

Intérprete Personagem
José de Abreu Viriato
Helena Fernandes Luíza
Antônio Abujamra Frederico Fellini
Fábio Junqueira Bruno
Marcelo Mansfield Walmir
Paula Hunter Gigi
Juliana Martins Carla
Marcélia Cartaxo Luciene
Lígia Cortez Secretária de Arthur
João Acaiabe Delegado
João Bourbonnais Juiz
Tadeu de Menezes Porteiro
Adalberto Nunes Xerife

Produção[]

A trama foi concebida sob encomenda pela TV Globo, que queria uma novela para atrair o público da cidade de São Paulo. Walther Negrão se inspirou no período de cinco anos em que morou na Vila Madalena bairro nobre da cidade de São Paulo e sua característica de reduto boêmio repleto de bares, restaurantes e outros. O bairro dar nome à trama sempre foi um desejo do autor, mas "Sexo Oposto" foi seu título provisório.

Foram gravadas cenas em São Paulo, na real Vila Madalena. Tendo como locações lojas e bares conhecidos do lugar. Também contou com a participação especial, em alguns capítulos, moradores ilustres do bairro como o pintor Ademir Martins, o chargista Paulo Caruso, o grupo Trovadores Urbanos, e o Palhaço Gargalhada. No Projac foi erguida em cidade cenográfica a vila onde morava a família de Solano (Edson Celulari) e o beco onde funcionava uma firma de motoqueiros que realizavam serviços de entrega.

Oscar Magrini foi demitido da produção após se desentender com a equipe, e deixou o elenco enquanto a novela ainda estava no ar.

A novela enfrentou baixa audiência. A ideia original era a de que Solano tivesse um final feliz com Eugênia (Maitê Proença). Mas Walther Negrão mudou os rumos da história devido a torcida para que Solano ficasse com Pilar (Cristiana Oliveira). Com isso, a trama passou a questionar o caráter de Eugênia revelando que ela poderia ter traído Solano com Arthur (Herson Capri), e que Lucas (Guilherme Vieira) poderia ser filho do vilão.

Desta forma, no final, foi revelado que Lucas era mesmo filho de Solano. Eugênia ficou sozinha e passou a cuidar dos negócios de Arthur, que foi preso. Solano se casa com Pilar e Roberto se entende com ele após fazer sucesso com um software que ele e Solano desenvolveram quando estavam na prisão.

A característica mais peculiar da obra foi o fato dela simplesmente não ter uma abertura fixa. Mas uma seleção de catorze mini-clipes eram exibidas enquanto os créditos surgiam na tela, após a aparição do logo e que se revezavam a cada capítulo. Todas as músicas faziam parte da trilha nacional da novela e foi uma tentativa de divulgar o álbum com as músicas. Faziam parte deste esquema de abertura, clipes de artistas como Xuxa, Lenine, Lulu Santos e Milton Nascimento.

A música de abertura mais conhecida foi "Rebola na Boa" do grupo Mister Jam. Embora, em abril de 2019, a Globo disponibilizou em seu canal no YouTube, a versão da abertura com o clipe de "Tô Saindo", de Ana Carolina

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