Viola, Minha Viola foi um tradicional programa de auditório musical da Cultura, exibido originalmente entre 1980 e 2019 aos domingos. Dedicado a dar espaço à música caipira.
Histórico e Produção
Estreou em 25 de maio de 1980, apresentado pelo radialista Moraes Sarmento e pelo cantor Nonô Basílio. Semanas depois, no mesmo ano, Nonô deixou o programa e foi substituído pela cantora Inezita Barbosa. Ela passou a apresentar a atração sozinha a partir do ano seguinte, com o falecimento de Sarmento.
Com o passar dos anos, tornou-se um dos principais programas de música caipira da televisão brasileira. Além de ter se tornado o programa musical mais antigo em exibição, com mais de 1.500 episódios produzidos. Deu espaço à diversos artistas do gênero e também a muitos grupos folclóricos de diferentes regiões do país. Uma das marcas do programa era o bordão dito por Inezita: "Viola, Minha Viola, eta programa que eu gosto!".
Em 2005, em comemoração aos 25 anos no ar, a Cultura lançou dois CDs com músicas tocadas na atração. Em 2010, foi gravada uma edição especial no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo, em comemoração aos 30 anos no ar.
A partir de março de 2014, com o falecimento de Inezita Barroso, o programa seguiu no ar apenas com reprises. Mas foi produzido uma edição especial em homenagem à apresentadora. Em julho de 2015, Lima Duarte foi convidado para assumir a apresentação a partir de 2016, o que de fato nunca aconteceu.
Em 2017, a Cultura retomou a produção de edições inéditas, que contaram com a apresentação da cantora Adriana Farias. O último programa inédito com Adriana foi gravado em 2018 e exibido em 6 de janeiro de 2019. A emissora decidiu descontinuar a atração, mas seguiu exibindo-a em reprises contínuas pelos anos seguintes, nas manhãs de domingo.
Chegou a ser retransmitido pela TV Brasil.