Zorra Total foi um programa humorístico semanal da Globo. Foi ao ar entre 25 de Março de 1999 e 2 de Maio de 2015. Foi substituído por uma versão reformulada, chamado apenas de Zorra. Atualmente, o Viva reprisa a atração.
Histórico e Produção[]
O programa estreou em 25 de Março de 1999, originalmente indo ao ar às quintas-feiras, das 22h às 23h10. No início, o programa fazia jus ao seu nome. Uma verdadeira "Zorra", reunindo diversos humoristas da Globo, dentre novos e consagrados. Dando espaço para vários tipos de humor.
O humor mais popular e clássico ficou por conta das esquetes protagonizadas por Agildo Ribeiro, Chico Anysio, Renato Aragão (como Didi, e marcando sua volta à TV após o fim d'Os Trapalhões). Já o humor mais moderno ficava por conta de Denise Fraga com o quadro "Retrato Falado", e Andréa Beltrão com quadros como o "Garota TPM".Também havia a esquete de Glorinha interpretado por Claudia Jimenez, as de Pedro Cardoso, e o quadro "As Três Marias" com Danielle Winits (Maria Pia), Paula Burlamaqui (Maria de Fátima) e Cláudia Lira (Maria Aparecida);
Isso mudou com a entrada de Maurício Sherman na direção e dando um estilo muito mais popular à atração. Os quadros ditos mais "elitistas" como "Garota TPM" e "Retrato Falado" foram para o Fantástico. Alguns personagens foram acionados, como porteiro Severino interpretado por Paulo Silvino, e o Saraiva, de Francisco Milani.
Concebido para ser exibida nas noites de sábado, o humorístico estreou às quintas em uma tentativa de concorrer diretamente com o Ô… Coitado! do SBT. O que não deu certo, fazendo o programa passar por ajustes nos meses seguintes, e enfim ser transferido aos sábados.
Em 2003, o programa passou a ter como cenário o edifício "Zorra Totower". Uma homenagem à Maurício Shermann e ao programa Balança Mas Não Cai. Em 2009 foram comemorados os 10 anos do programa com o lançamento de um DVD com os melhores momentos. Em 2011, o cenário passou a ser o "Metrô Zorra Brasil" onde Valéria (Rodrigo Sant'Anna) e Janete (Thalita Carauta) são as protagonistas, e tornaram-se os grandes (e únicos) destaques do programa na época.
Ao passar dos anos, algumas novidades foram inseridas, muitas delas rejeitadas pelo público. Aumentando o desgaste do programa, que naquela época era um dos programas mais criticados da TV. Em 2014, o programa estreou novo quadro, o "Ônibus na Marginal Parada", que se passava num ônibus lotado e preso no trânsito.
Em junho de 2014, Maurício Sherman é afastado do comando do programa que passou a ser de Maurício Farias. A partir daí, começou a reformulação completa do programa, que viria a estrear no ano seguinte. O último Zorra Total inédito foi ao ar em 27 de Dezembro de 2014, e continuou sendo exibida reprises até 2 de Maio de 2015.
Na semana seguinte, estreou o Zorra. Completamente renovado e distinto do que era apresentado na atração que durou 15 anos no ar. O nome "zorra" foi mantido por manter um forte apelo comercial e de público. A mudança do programa veio com a missão de elevar os números do horário e trazer uma produção de mais qualidade com um humor mais moderno.
Críticas[]
Desde sua estreia em 1999, e durante toda a sua existência, o Zorra Total sofreu fortes críticas negativas tanto da imprensa quanto do público. Tornou-se um dos programas mais rejeitados e odiados da televisão brasileira na época, mesmo com a audiência satisfatória para a emissora.
As criticas eram principalmente ao estilo de humor popularesco. Considerado chulo, ultrapassado e brega. Com texto e cenários de baixa qualidade. Utilizando estereótipos de raça, sexualidade, religião, naturalidade, dentre outros em seus personagens. O que era considerado por muitos como algo apelativo e preconceituoso.